Estreia da segunda temporada de Vai que cola agrada ao público no Rio de Janeiro
O primeiro episódio da comédia, que tem Paulo Gustavo e Catarina Abadlla no elenco, foi exibido para convidados no HSBC Arena
Adriana Izel - Enviada especial
Publicação:02/09/2014 09:16Atualização: 02/09/2014 09:43
A estreia da segunda temporada de Vai que cola foi exibida ao vivo, na noite de segunda-feira (1/9), para convidados no HSBC Arena, no Rio de Janeiro. O primeiro capítulo da comédia trouxe uma passagem de mais ou menos um ano na história dos personagens que integram a pensão de Dona Jô (Catarina Abadlla), no Méier, bairro carioca em que se passa a trama.
"Esse episódio serve para mostrar o que houve de mudança na vida de cada. Depois ainda tem várias novidades, que são os novos personagens", conta o diretor João Fonseca, que dirige ao lado de César Rodrigues, ao citar Tatá Werneck, Marcelo Médici e Júlia Rabello, que aparecem a partir do segundo episódio.
Os capítulos são exibidos de segunda a sexta sempre às 22h30 e com maratona aos domingos, no Multishow. Ao todo, cerca de 40 episódios irão compor a nova fase da atração, que terá ainda participações especiais de nomes como Anitta, Joel Santana e Valesca. A estreia recebeu o cantor do É o Tchan, Cumpadi Washington.
Além de famosos como José Loreto e Fabíola Nascimento, que foram prestigiar a amiga Cacau Protássio; Joel Santana, Jorge Aragão, Júlia Rabello (que a partir do próximo episódio estará no elenco fixo), Daniela Escobar e Antonia Fontelle. Mas quem roubou a cena mesmo entre os convidados foi a mãe de Paulo Gustavo, Dona Déa (a inspiração para o sucesso Minha mãe é uma peça), que fez muitas piadas sobre o filho antes do elenco subir ao palco.
Crítica
Ao optar por fazer o primeiro capítulo ao vivo, a produção do programa conseguiu trazer mais humor a atração. Logo no início a apresentação de Fernando Caruso - já incorporado do faz tudo Wilson - mostrou que viria um episódio muito melhor do que àqueles gravados da primeira temporada. Principalmente, por conta da liberdade que o formato deu ao Vai que cola e aos bons atores do elenco.
Caruso e Paulo Gustavo, por exemplo, puderam fazer todo tipo de piada, até, citando a emissora concorrente da marca Globosat, a Record. E as gracinhas, claro, não foram cortadas, o que foi ótimo para o ritmo do humorístico.
Do elenco inteiro, apenas Paulo Gustavo, que faz o corrupto Valdomiro Lacerda, parecia estar nervoso. O comediante errou algumas falas, mas nada que comprometesse o show. Na verdade, tudo acabava virando ainda mais um combustível para o humor e para que ele fizesse piada de si mesmo e, até, sobre a sua sexualidade.
É difícil destacar um só ator no primeiro episódio. Mas é preciso dizer que Marcus Maiella, que interpreta o zelador e transgênero Ferdinando, conseguiu arrebatar todas as atenções sempre que aparecia em cena com falas engraçadas e trechos musicais muito bem humorados e executados, que faziam parte das transições entre as cenas do maravilhoso palco giratório com os cenários da trama.
A estreia esteve muito focada nas mudanças passadas pelos personagens. Dona Jô - em excelente atuação de Catarina Abdalla - reformou a pensão, que agora tem uma laje, e por isso ela está cheia de dívidas. Valdomiro (Paulo Gustavo) continua querendo voltar para o Leblon, mas a polícia ainda está em busca dele por conta do envolvimento em esquemas corruptos. O faz tudo Wilson tenta sem muito sucesso terminar a reforma na pensão, enquanto pensa em como engatar um romance com Dona Jô. E Ferdinando busca ser o trans mais conhecido do Méier.
Já Jéssica (Samantha Schumtz) e Máicol (Emiliano D'Ávila) tentam ajeitar o relacionamento após Lacraia deixar o triângulo amoroso. A boa atuação de Samantha unida ao entrosamento com Emiliano faz com que o casal de personagens também possa protagonizar cenas engraçadíssimas. Cacau Protássio como Terezinha também não deixa a desejar e arrancou boas risadas do público.
Talvez só a personagem de Fiorella Mattheis tenha ficado perdida na série. Em uma tentativa de dar mais destaque ao papel, a temporada traz a revelação de que Velna, na verdade, é brasileira, se chama Aparecida e veio do bairro de Cascadura. Pena que nem isso tenha ajudado muito a personagem a crescer. Até Cumpadi Washington, a participação especial do episódio, teve mais chance de brilhar do que ela.
O saldo da estreia de Vai que cola é bastante positivo. A trama agradou ao público presente no HSBC Arena. Como dito anteriormente, o elenco, em geral, teve uma ótima atuação e fez com que a expectativa para o restante dos capítulos seja ainda maior.
A repórter viajou a convite do Multishow
cerca de 40 episódios irão compor a nova fase da atração
A estreia da segunda temporada de Vai que cola foi exibida ao vivo, na noite de segunda-feira (1/9), para convidados no HSBC Arena, no Rio de Janeiro. O primeiro capítulo da comédia trouxe uma passagem de mais ou menos um ano na história dos personagens que integram a pensão de Dona Jô (Catarina Abadlla), no Méier, bairro carioca em que se passa a trama.
"Esse episódio serve para mostrar o que houve de mudança na vida de cada. Depois ainda tem várias novidades, que são os novos personagens", conta o diretor João Fonseca, que dirige ao lado de César Rodrigues, ao citar Tatá Werneck, Marcelo Médici e Júlia Rabello, que aparecem a partir do segundo episódio.
Os capítulos são exibidos de segunda a sexta sempre às 22h30 e com maratona aos domingos, no Multishow. Ao todo, cerca de 40 episódios irão compor a nova fase da atração, que terá ainda participações especiais de nomes como Anitta, Joel Santana e Valesca. A estreia recebeu o cantor do É o Tchan, Cumpadi Washington.
Além de famosos como José Loreto e Fabíola Nascimento, que foram prestigiar a amiga Cacau Protássio; Joel Santana, Jorge Aragão, Júlia Rabello (que a partir do próximo episódio estará no elenco fixo), Daniela Escobar e Antonia Fontelle. Mas quem roubou a cena mesmo entre os convidados foi a mãe de Paulo Gustavo, Dona Déa (a inspiração para o sucesso Minha mãe é uma peça), que fez muitas piadas sobre o filho antes do elenco subir ao palco.
Crítica
Ao optar por fazer o primeiro capítulo ao vivo, a produção do programa conseguiu trazer mais humor a atração. Logo no início a apresentação de Fernando Caruso - já incorporado do faz tudo Wilson - mostrou que viria um episódio muito melhor do que àqueles gravados da primeira temporada. Principalmente, por conta da liberdade que o formato deu ao Vai que cola e aos bons atores do elenco.
Caruso e Paulo Gustavo, por exemplo, puderam fazer todo tipo de piada, até, citando a emissora concorrente da marca Globosat, a Record. E as gracinhas, claro, não foram cortadas, o que foi ótimo para o ritmo do humorístico.
Do elenco inteiro, apenas Paulo Gustavo, que faz o corrupto Valdomiro Lacerda, parecia estar nervoso. O comediante errou algumas falas, mas nada que comprometesse o show. Na verdade, tudo acabava virando ainda mais um combustível para o humor e para que ele fizesse piada de si mesmo e, até, sobre a sua sexualidade.
É difícil destacar um só ator no primeiro episódio. Mas é preciso dizer que Marcus Maiella, que interpreta o zelador e transgênero Ferdinando, conseguiu arrebatar todas as atenções sempre que aparecia em cena com falas engraçadas e trechos musicais muito bem humorados e executados, que faziam parte das transições entre as cenas do maravilhoso palco giratório com os cenários da trama.
A estreia esteve muito focada nas mudanças passadas pelos personagens. Dona Jô - em excelente atuação de Catarina Abdalla - reformou a pensão, que agora tem uma laje, e por isso ela está cheia de dívidas. Valdomiro (Paulo Gustavo) continua querendo voltar para o Leblon, mas a polícia ainda está em busca dele por conta do envolvimento em esquemas corruptos. O faz tudo Wilson tenta sem muito sucesso terminar a reforma na pensão, enquanto pensa em como engatar um romance com Dona Jô. E Ferdinando busca ser o trans mais conhecido do Méier.
Já Jéssica (Samantha Schumtz) e Máicol (Emiliano D'Ávila) tentam ajeitar o relacionamento após Lacraia deixar o triângulo amoroso. A boa atuação de Samantha unida ao entrosamento com Emiliano faz com que o casal de personagens também possa protagonizar cenas engraçadíssimas. Cacau Protássio como Terezinha também não deixa a desejar e arrancou boas risadas do público.
Talvez só a personagem de Fiorella Mattheis tenha ficado perdida na série. Em uma tentativa de dar mais destaque ao papel, a temporada traz a revelação de que Velna, na verdade, é brasileira, se chama Aparecida e veio do bairro de Cascadura. Pena que nem isso tenha ajudado muito a personagem a crescer. Até Cumpadi Washington, a participação especial do episódio, teve mais chance de brilhar do que ela.
O saldo da estreia de Vai que cola é bastante positivo. A trama agradou ao público presente no HSBC Arena. Como dito anteriormente, o elenco, em geral, teve uma ótima atuação e fez com que a expectativa para o restante dos capítulos seja ainda maior.
A repórter viajou a convite do Multishow