Com atores experientes e novatos, Record aposta em seriado com temas políticos
A aposta é a minissérie Plano alto, que retrata os bastidores da política brasileira
Publicação:28/09/2014 06:05
Às vésperas das eleições, a TV Record estreia a minissérie Plano alto, que retrata os bastidores da política brasileira e exibe como pano de fundo três diferentes gerações-símbolo da contestação ao poder: os integrantes da luta contra a ditadura nos anos 1960, os caras-pintadas dos anos 1990 e os black blocs, integrantes das recentes manifestações que tomam as ruas do país.
Na trama, o veterano ator Gracindo Junior vive Guido Flores, governador do Rio de Janeiro e alvo de investigação de uma CPI que coloca os planos da candidatura à Presidência da República em xeque. O universo das gerações políticas se estende ao filho de Guido, o deputado federal João Titino, vivido por Milhem Cortaz. Quando mais jovem, ele participou do movimento dos caras-pintadas, que derrubou o então presidente, Fernando Collor. Por fim, representando a geração mais nova, está o personagem do jovem Bernardo Falcone, o neto do governador e integrante do movimento black bloc Frederico.
Assinada por Marcílio Moraes, a série se passa nos dias atuais e é a grande aposta da dramaturgia da emissora para o segundo semestre. De acordo com o autor, a intenção é aproveitar o momento das eleições para conscientizar o público. "A verdade é que Plano alto surgiu deste despertar da política durante as manifestações do ano passado", afirma.
Tramas amorosas, traições e embates políticos recheiam os 12 capítulos da trama. Mas, se as situações mostradas na tela se relacionam diretamente com o cenário político do país, o autor recua nas comparações. "Elas são construídos com características comuns a cada época, mas não são caricaturas. Não dá pra identificar ninguém", alerta Moraes.
Inspiração estrangeira
House of cards, série política norte-americana que atingiu grande sucesso de crítica, influenciou o autor na concepção da trama brasileira.
Férias forçadas
Com a estreia de Plano alto, a Record teve que alterar a grade de programação. O jornalístico Câmera Record e o Cine especial saem de cena até o fim do seriado. Plano alto estreia na próxima terça-feira, às 23h30.

Manifestações e black blocs são representados na produção
Na trama, o veterano ator Gracindo Junior vive Guido Flores, governador do Rio de Janeiro e alvo de investigação de uma CPI que coloca os planos da candidatura à Presidência da República em xeque. O universo das gerações políticas se estende ao filho de Guido, o deputado federal João Titino, vivido por Milhem Cortaz. Quando mais jovem, ele participou do movimento dos caras-pintadas, que derrubou o então presidente, Fernando Collor. Por fim, representando a geração mais nova, está o personagem do jovem Bernardo Falcone, o neto do governador e integrante do movimento black bloc Frederico.
Assinada por Marcílio Moraes, a série se passa nos dias atuais e é a grande aposta da dramaturgia da emissora para o segundo semestre. De acordo com o autor, a intenção é aproveitar o momento das eleições para conscientizar o público. "A verdade é que Plano alto surgiu deste despertar da política durante as manifestações do ano passado", afirma.
Tramas amorosas, traições e embates políticos recheiam os 12 capítulos da trama. Mas, se as situações mostradas na tela se relacionam diretamente com o cenário político do país, o autor recua nas comparações. "Elas são construídos com características comuns a cada época, mas não são caricaturas. Não dá pra identificar ninguém", alerta Moraes.
Inspiração estrangeira
House of cards, série política norte-americana que atingiu grande sucesso de crítica, influenciou o autor na concepção da trama brasileira.
Férias forçadas
Com a estreia de Plano alto, a Record teve que alterar a grade de programação. O jornalístico Câmera Record e o Cine especial saem de cena até o fim do seriado. Plano alto estreia na próxima terça-feira, às 23h30.