Pioneira nos programas femininos, Hebe Camargo mostrou competência e qualidade
A apresentadora morreu em 2012 deixou seu legado nos programas de auditório e nas atuações feitas para a televisão e cinema
Ataide de Almeida Jr.
Publicação:28/09/2014 06:07Atualização: 26/09/2014 14:30
Quando uma pessoa famosa, com muitos anos de carreira, morre, é comum dizer que ela deixa um legado para a área de atuação, seja na televisão, seja no cinema. No caso de Hebe Camargo, que morreu há dois anos, a risada irreverente, o andar elegante, o jeito simples de conduzir entrevistas e, claro, o inconfundível selinho não são as únicas características que ficarão guardadas na memória. A apresentadora tem uma história com a televisão, que envolve, principalmente, as atrações voltadas às mulheres.
Hebe apresentou o primeiro programa feminino da televisão. O mundo é das mulheres estreou em 1955, portanto, cinco anos depois do início das transmissões no país, na TV Paulista. Ainda com os cabelos escuros, a apresentadora falava desse universo, pelo menos, cinco vezes por semana. Onze anos depois, a apresentadora estrearia o programa Hebe Camargo, aos domingos, na TV Record. Foi na emissora que Hebe consolidou o formato apresentado na TV Paulista, recebendo muitos artistas, principalmente, da Jovem Guarda, movimento que fazia sucesso na época, e também revelando talentos.
A apresentadora fazia tanto sucesso por onde passava que as emissoras começaram a se interessar pelo "passe" dela. Em 1981, ganhou o programa Hebe na TV Bandeirantes.
Quando ela trocou a Band pelo SBT, em 1986, os debates, as atrações musicais e as entrevistas continuaram em um cenário maior e mais moderno. Por lá, Hebe ficou 24 anos, mas estava insatisfeita com as constantes mudanças de horário. Em 2011, estreou na Rede TV!, mas durou pouco. Hebe morreu em 2012, mas o legado dela permanece nos programas de auditório.
Disco
Em 1960, Hebe foi convidada a apresentar o programa Hebe comanda o espetáculo. De lá, saiu um disco, de 12 faixas, com os seguintes artistas: Isaura Garcia, Walter Wanderley, Francisco Egydio, Osny Silva, Pery Ribeiro e, é claro, Hebe.
Acidente
Em 1981, Hebe fez uma pausa forçada no programa que apresentava na TV Bandeirantes. Ela e o marido, Lélio Ravagnani, sofreram um acidente de avião. Uma pane no motor fez com que a aeronave caísse.
Processos
Hebe também enfrentou processos durante a carreira. O mais comentado foi quando ela chamou Márcia Alves, pivô da separação entre Chitãozinho e a esposa, Adenair, de garota de programa. A Justiça condenou Hebe a pagar R$ 186 mil a Márcia. A decisão só saiu após a morte da apresentadora.

A história de Hebe Camargo se confunde com a da tevê brasileira
Hebe apresentou o primeiro programa feminino da televisão. O mundo é das mulheres estreou em 1955, portanto, cinco anos depois do início das transmissões no país, na TV Paulista. Ainda com os cabelos escuros, a apresentadora falava desse universo, pelo menos, cinco vezes por semana. Onze anos depois, a apresentadora estrearia o programa Hebe Camargo, aos domingos, na TV Record. Foi na emissora que Hebe consolidou o formato apresentado na TV Paulista, recebendo muitos artistas, principalmente, da Jovem Guarda, movimento que fazia sucesso na época, e também revelando talentos.
A apresentadora fazia tanto sucesso por onde passava que as emissoras começaram a se interessar pelo "passe" dela. Em 1981, ganhou o programa Hebe na TV Bandeirantes.
Quando ela trocou a Band pelo SBT, em 1986, os debates, as atrações musicais e as entrevistas continuaram em um cenário maior e mais moderno. Por lá, Hebe ficou 24 anos, mas estava insatisfeita com as constantes mudanças de horário. Em 2011, estreou na Rede TV!, mas durou pouco. Hebe morreu em 2012, mas o legado dela permanece nos programas de auditório.

Disco
Em 1960, Hebe foi convidada a apresentar o programa Hebe comanda o espetáculo. De lá, saiu um disco, de 12 faixas, com os seguintes artistas: Isaura Garcia, Walter Wanderley, Francisco Egydio, Osny Silva, Pery Ribeiro e, é claro, Hebe.
Acidente
Em 1981, Hebe fez uma pausa forçada no programa que apresentava na TV Bandeirantes. Ela e o marido, Lélio Ravagnani, sofreram um acidente de avião. Uma pane no motor fez com que a aeronave caísse.
Processos
Hebe também enfrentou processos durante a carreira. O mais comentado foi quando ela chamou Márcia Alves, pivô da separação entre Chitãozinho e a esposa, Adenair, de garota de programa. A Justiça condenou Hebe a pagar R$ 186 mil a Márcia. A decisão só saiu após a morte da apresentadora.