Programação da televisão aberta retorna a programção normal após as eleições
Confira os destaques da semana Eu vi
Diego Ponce de Leon
Publicação:05/10/2014 06:11
Neste domingo, todas as atenções estarão voltadas para a tevê. No decorrer do dia, nós acompanharemos o andamento e, principalmente, os resultados das eleições. Nosso candidato sairá vencedor? Haverá segundo turno? Perdi meu Bolsa Família?
Uma pena que essa preocupação com o panorama eleitoral perdure por pouco tempo. Em novembro, vencido o período de candidaturas, voltaremos à programação de sempre. Assim, os eleitos estarão livres para fazer o que bem entenderem com o país.
Nos últimos meses, assisti a bate-bocas, discussões superficiais e troca de insultos, além das promessas que sabemos que jamais serão mantidas. Não vi ninguém falando em cultura com firmeza. Não vi coragem para uma real reforma política. É a mesma novela de sempre, em que não há mocinhos, só vilões. Fica no ar a utopia pelo dia que poderemos, verdadeiramente, afirmar: mudamos o canal!
Receio
Vou dar uma de Regina Duarte e admitir que estou com medo dos resultados.
Polêmica
Sou um ferrenho defensor da liberdade de expressão, mas repugno veementemente as palavras proclamadas por Levy Fidélix contra a comunidade LGBT. Discurso de ódio não é expressão. É crime.
Evoé!
Que nosso próximo governante tenha atenção especial à cultura local: reabra o Espaço Cultural Renato Russo, reforme o Teatro Nacional e revitalize a Faculdade Dulcina de Moraes. Rogo-lhe.

Os debates eleitorais reuniram discussões superficiais e troca de insultos entre os candidatos
Neste domingo, todas as atenções estarão voltadas para a tevê. No decorrer do dia, nós acompanharemos o andamento e, principalmente, os resultados das eleições. Nosso candidato sairá vencedor? Haverá segundo turno? Perdi meu Bolsa Família?
Uma pena que essa preocupação com o panorama eleitoral perdure por pouco tempo. Em novembro, vencido o período de candidaturas, voltaremos à programação de sempre. Assim, os eleitos estarão livres para fazer o que bem entenderem com o país.
Nos últimos meses, assisti a bate-bocas, discussões superficiais e troca de insultos, além das promessas que sabemos que jamais serão mantidas. Não vi ninguém falando em cultura com firmeza. Não vi coragem para uma real reforma política. É a mesma novela de sempre, em que não há mocinhos, só vilões. Fica no ar a utopia pelo dia que poderemos, verdadeiramente, afirmar: mudamos o canal!
Receio
Vou dar uma de Regina Duarte e admitir que estou com medo dos resultados.
Polêmica
Sou um ferrenho defensor da liberdade de expressão, mas repugno veementemente as palavras proclamadas por Levy Fidélix contra a comunidade LGBT. Discurso de ódio não é expressão. É crime.
Evoé!
Que nosso próximo governante tenha atenção especial à cultura local: reabra o Espaço Cultural Renato Russo, reforme o Teatro Nacional e revitalize a Faculdade Dulcina de Moraes. Rogo-lhe.