Better call Saul estreia primeira temporada nesta segunda-feira
Os criadores de Breaking bad lançam spin-off da série focado no personagem Saul Goodman
Adriana Izel
Publicação:08/02/2015 06:20Atualização: 10/02/2015 08:38
O seriado Breaking bad, que contou como o químico Walter White (Bryan Cranston) começou a produzir metanfetaminas para garantir um seguro financeiro à família, mal terminou e estará em parte de volta a tevê. Os criadores da série Vince Gilligan e Peter Gould retomaram a parceria para criar o spin-off da trama.
Better call Saul, que estreia nesta segunda-feira (9/1) no Netflix, contará a história de Saul Goodman, o advogado que representava Walter e Jesse em Breaking bad. O papel de Bob Odenkirk apareceu pela primeira vez na segunda temporada e depois se tornou recorrente. “Vou admitir que quando criei o personagem não tinha pensado na vida anterior dele. Acho que nunca tinha pensado nisso”, revela Peter Gould, em entrevista ao Correio.
No spin-off, que tem ares de comédia, Goodman na verdade ainda é Jimmy McGill, um advogado em busca de espaço — tudo acontece seis anos antes dele conhecer Walter White e se tornar um advogado capaz de livrar criminosos nem sempre de forma legal. “Saul não é um herói convencional. Como Breaking bad, Better call Saul tem algo de moral que inspira as pessoas. Ficamos fascinados pela ideia de como as decisões podem ter um efeito na vida dos personagens”, completa Gould.
Com dez episódios, a trama ainda traz da série original o investigador particular Mike Ehrmantraut (Jonathan Banks) e boa parte dos integrantes da produção.
Quatro perguntas // Peter Gould, um dos criadores de Better call Saul
Por que voltar a história de Saul Goodman seis anos antes de conhecer Walter White?
A história se passa em 2002. Falamos muito de Saul Goodman antes dele realmente virar Saul. Queríamos saber como ele chegou até lá e pensamos em voltar esses seis anos. Tivemos essa liberdade.
Quando o personagem Saul Goodman entrou na série, você já tinha pensado nessa história anterior?
Não, eu vou admitir que quando criamos no primeiro episódio em que ele apareceu nunca tinha passado pela minha cabeça a história anterior. Depois tive a ideia de que ele iria se chamar Jimmy McGill. Essa dimensão toda foi uma surpresa.
Better call Saul terá o teor moral como Breaking bad?
Não diria que o Saul é um herói, não um herói convencional, mas tem seus momentos. Better call Saul tem algo de moral que inspira as pessoas. Ficamos fascinados pela ideia de causar um efeito nas pessoas e mostrar como as decisões têm um efeito.
Como você avalia o fim de Breaking bad?
Acho que o fim de Breaking bad foi muito bom e positivo. Nós nunca imaginaríamos que ia ter a repercussão que teve. Ficamos preocupados em terminar, mas a resposta do público foi ótima. Ainda tento me recuperar do amor das pessoas pela série. Mas não gosto de ficar pensando porque é difícil quando você começa algo novo. Mas foi um dos melhores eventos da minha vida. Não pudia ter ficado mais feliz.

Better call Saul contará a vida do advogado antes de conhecer Walter White
O seriado Breaking bad, que contou como o químico Walter White (Bryan Cranston) começou a produzir metanfetaminas para garantir um seguro financeiro à família, mal terminou e estará em parte de volta a tevê. Os criadores da série Vince Gilligan e Peter Gould retomaram a parceria para criar o spin-off da trama.
Better call Saul, que estreia nesta segunda-feira (9/1) no Netflix, contará a história de Saul Goodman, o advogado que representava Walter e Jesse em Breaking bad. O papel de Bob Odenkirk apareceu pela primeira vez na segunda temporada e depois se tornou recorrente. “Vou admitir que quando criei o personagem não tinha pensado na vida anterior dele. Acho que nunca tinha pensado nisso”, revela Peter Gould, em entrevista ao Correio.
No spin-off, que tem ares de comédia, Goodman na verdade ainda é Jimmy McGill, um advogado em busca de espaço — tudo acontece seis anos antes dele conhecer Walter White e se tornar um advogado capaz de livrar criminosos nem sempre de forma legal. “Saul não é um herói convencional. Como Breaking bad, Better call Saul tem algo de moral que inspira as pessoas. Ficamos fascinados pela ideia de como as decisões podem ter um efeito na vida dos personagens”, completa Gould.
Com dez episódios, a trama ainda traz da série original o investigador particular Mike Ehrmantraut (Jonathan Banks) e boa parte dos integrantes da produção.
Quatro perguntas // Peter Gould, um dos criadores de Better call Saul
Por que voltar a história de Saul Goodman seis anos antes de conhecer Walter White?
A história se passa em 2002. Falamos muito de Saul Goodman antes dele realmente virar Saul. Queríamos saber como ele chegou até lá e pensamos em voltar esses seis anos. Tivemos essa liberdade.
Quando o personagem Saul Goodman entrou na série, você já tinha pensado nessa história anterior?
Não, eu vou admitir que quando criamos no primeiro episódio em que ele apareceu nunca tinha passado pela minha cabeça a história anterior. Depois tive a ideia de que ele iria se chamar Jimmy McGill. Essa dimensão toda foi uma surpresa.
Better call Saul terá o teor moral como Breaking bad?
Não diria que o Saul é um herói, não um herói convencional, mas tem seus momentos. Better call Saul tem algo de moral que inspira as pessoas. Ficamos fascinados pela ideia de causar um efeito nas pessoas e mostrar como as decisões têm um efeito.
Como você avalia o fim de Breaking bad?
Acho que o fim de Breaking bad foi muito bom e positivo. Nós nunca imaginaríamos que ia ter a repercussão que teve. Ficamos preocupados em terminar, mas a resposta do público foi ótima. Ainda tento me recuperar do amor das pessoas pela série. Mas não gosto de ficar pensando porque é difícil quando você começa algo novo. Mas foi um dos melhores eventos da minha vida. Não pudia ter ficado mais feliz.