Colunista comenta decisão judicial que proíbe atuação de crianças em atrações
Diego Ponce de Leon
Publicação:19/07/2015 06:08
[FOTO1]Na última semana, os apresentadores mirins do Bom Dia & Cia, do SBT, foram impedidos de apresentar a atração. Matheus Ueta, de 11 anos, e Ana Júlia, de 8, foram proibidos de participar da gravação do programa por conta de uma decisão judicial. Situação semelhante à vivida pelos atores Kaleb Figueiredo, 10, e Matheus Braga, 13, igualmente impedidos de atuar no musical Memórias de um gigolô, de Miguel Falabella.
Fico imaginando de que maneira um programa ingênuo como Bom Dia & Cia poderia corromper os pequenos apresentadores, mas, claro, endosso a proteção intelectual e psicológica de nossas crianças. São muitos os casos de atores mirins que enfrentam árduas sequelas na vida adulta.
Da mesma maneira, vejo com bons olhos a possibilidade de se estreitar laços com o lado artístico desde cedo. Teatro, música, cinema, artes cênicas, em geral, fazem bem à alma, seja de quem for. No caso dos pequenos, faz-se necessário um filtro. A última instância deveria ser a intervenção judicial. A primeira, e mais importante, começa em casa. E ela pouco dá as caras. Talvez esteja aí nosso erro.
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De acordo com as alegações judiciais, o veto visa o bem-estar dos menores, de forma a evitar que eles sejam expostos a ambientes que possam provocar confusões psíquicas, vide a imaturidade dos envolvidos.Fico imaginando de que maneira um programa ingênuo como Bom Dia & Cia poderia corromper os pequenos apresentadores, mas, claro, endosso a proteção intelectual e psicológica de nossas crianças. São muitos os casos de atores mirins que enfrentam árduas sequelas na vida adulta.
Da mesma maneira, vejo com bons olhos a possibilidade de se estreitar laços com o lado artístico desde cedo. Teatro, música, cinema, artes cênicas, em geral, fazem bem à alma, seja de quem for. No caso dos pequenos, faz-se necessário um filtro. A última instância deveria ser a intervenção judicial. A primeira, e mais importante, começa em casa. E ela pouco dá as caras. Talvez esteja aí nosso erro.