Coluna Eu Vi questiona o formato engessado das retrospectivas apresentadas na tevê

Começou...
Lá vem a vinheta da Globo com os atores da casa cantando como se fossem o Papai Noel na Disney, tomando Valium e transando (viva Phoebe Buffay!). Lá vem Roberto Carlos e todos os detalhes das emoções que se repetem nas cavalgadas e debaixo dos caracóis de nossos cabelos todos os anos. Lá vem Didi questionando se no Céu tem pão. Já foram tandos pedidos, que devem ter aberto uma padaria por lá.
Lá vem a Xuxa... ninguém vai ver, ela está na Record. Lá vem a Retrospectiva 2015 com todas as tragédias do ano que seguem impunes. Lá vem o réveillon da Globo gravado meses antes com artistas que ninguém mais lembra, afinal fizeram sucesso nas rádios por 12 dias.
“Hoje é um novo dia...”. E que diabos de dia é esse que começou há tanto tempo e não termina? Já que a festa é minha, nossa, de quem quiser, vamos bater lá na porta do Projac e exigir nossa taça de champanhe? Melhor! Vamos bater na porta do Congresso. Ali a festa corre solta. Lá vem 2016...Mãe Menininha!
Metas para 2016
Assistir à nova versão de Full house
Aderir ao Netflix (salário ainda não deixou)
Conseguir rir com as comédias da tevê aberta
Entrevistar Bibi Ferreira (só falta ela)
Protagonizar uma peça
Entrar no BBB
Participar da Dança dos famosos
Vencer o Masterchef
Frase do meu whatsapp...
Não se pode chegar aos astros quem leva vida de rastros, quem é poeira do chão.”
Florbela Espanca