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Cada novela mais humanizados, os vilões são os novos queridinhos da tevê

Conheça vilões que são adorados no universo televisivo

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Publicação:01/05/2016 07:00Atualização:29/04/2016 14:41

 ( Paulo Belote/Divulgação)
 

 

Carolina Castillo (Juliana Paes) é uma mulher bonita, bem-sucedida e que mete medo. Ela nasceu num bairro simples, estudou jornalismo e passou por muitas dificuldades antes de chegar ao comando da revista Totalmente demais — mesmo nome da novela no ar pela Rede Globo. Mas a vida da vilã não se resume a isso. Carolina é apaixonada por Arthur (Fábio Assunção) e tem vontade de ter um filho, mas vai descobrir que não pode engravidar, o que aumenta o seu sofrimento.


A humanização de Carolina conquista aos poucos os telespectadores e faz com que muitos torçam por ela. A jornalista passou a fazer parte do grupo de vilões queridinhos pelos fãs de novela. Afinal, muitas pessoas simpatizam com as histórias de personagens como Félix (Mateus Solano), Paola Bracho (Gabriela Spanic) e Odete Roitman (Beatriz Segall), e acabam se apaixonando por eles.


Mesmo que se expressem de forma errada, é muito difícil encontrar um antagonista que age sem motivo aparente como um psicopata. Os vilões passaram a demonstrar que têm traumas, angústias, sofrimentos e outras motivações pessoais que explicam os atos, muitas vezes, desprezíveis.


Um exemplo claro de personagens que agiam de forma ruim por causa de sofrimentos é o Félix, da novela Amor à vida. Ele guardava o segredo de ser homossexual e tinha inveja da irmã Paloma (Paola Oliveira) por achar que o pai, César (Antonio Fagundes), dava mais atenção a ela e o rejeitava pela orientação sexual.


Sempre grosso e irônico com as pessoas, Félix usava frases que caíram na boca do povo, como “Eu salguei a Santa Ceia”. Traumas de infância também trouxeram à tona a vilania de Carminha, em Avenida Brasil. Depois de sofrer nas mãos do pai, ela cresceu numa vida baseada em golpes e se tornou um ícone da trama.

Outro personagem que sofreu quando nova e transformou os sentimentos em maldade foi Leôncio, o vilão de A escrava Isaura. Ele tinha uma paixão obsessiva pela escrava e teve um triste fim: se matou após falir e não conseguir o amor da moça.


Mas algumas vilãs não precisaram de grandes traumas para serem icônicas e amadas. Odete Roitman e Maria de Fátima marcaram a história da teledramaturgia com crueldades. Vale tudo não é só o nome da trama, mas também uma regra de vida para elas quando se tratava de conseguir o que querem.

Os mais amados

Carolina Castillo (Juliana Paes), Totalmente demais (2016)
Bonita e bem resolvida, sofre por ser apaixonada por Arthur e quer muito ser mãe, mas vai descobrir que não pode engravidar.

Félix (Mateus Solano), Amor à vida (2013)

Responsável por bordões como “devo ter sambado no Santo Sepulcro”, ele tinha inveja da irmã por achar que o pai amava mais ela do que ele e o rejeitava por ser gay.

Carminha (Adriana Esteves), Avenida Brasil (2012)
Do lixão ao subúrbio, a vilã subiu na vida aplicando golpes. Ela maltrata os empregados e vive em pé de guerra com Nina (Débora Falabella).

Bia Falcão (Fernanda Montenegro), Belíssima (2005)
Rejeitada por um amor, ela se torna uma mulher intolerante que não aceita ser contrariada. Bia comete alguns crimes, mas termina livre em Paris.

Leôncio (Leopoldo Pacheco), A escrava Isaura (2004)
Num dos grandes clássicos da dramaturgia nacional, o vilão sofreu muitos traumas de infância. Assim, ele nutre uma obsessiva e doentia paixão pela escrava branca, Isaura.

Paola Bracho (Gabriela Spanic), A usurpadora (1999)
Separada da irmã gêmea, é adotada por uma família rica e casa com um homem de mesmo nível social. Utiliza todo seu tempo para planejar e fazer maldades.

Odete Roitman (Beatriz Segall), Vale tudo (1988)
Odete odeia o Brasil e quer ver os filhos casados com pessoas que sejam cúmplices dela. Para conseguir o que quer ela conta Maria de Fátima, que passa por cima até da mãe para se dar bem.

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