'Carol' retrata romance gay nos anos 1950
Carol mostra a luta de duas mulheres para se assumir como casal
Publicação:09/09/2016 07:00Atualização: 09/09/2016 10:47
Carol é, acima de tudo, um filme sobre o universo gay num tempo que a sociedade não aceitava a homossexualidade, a década de 1950. Cate Blanchett interpreta Carol, mulher casada e com uma filha que acaba de pedir divórcio. Nesse momento ela conhece a jovem vendedora de loja e aspirante a fotógrafa, Therese (Roney Mara), que esta infeliz em seu relacionamento.
O filme de Todd Hayness traz o melhor da estética dos anos 1950, o charme da vida dos nova-iorquinos, os cenários deslumbrantes da Nova York antiga. O diretor, desde os anos de 1990, aposta no cinema queer, movimento que volta a atenção para questões de gênero e para o universo gay.
O roteiro foi inspirado no livro The price of salt, de Patricia Highsmith. Para publicar o romance em 1952, a escritora precisou usar um pseudônimo para fugir do preconceito. Apesar das situações que as personagens sofreram, o filme traz uma visão otimista sobre o romance das duas. A mensagem é: o amor está acima de qualquer preconceito.
O longa não conseguiu nenhum Oscar, mas garantiu cinco indicações — melhor trilha sonora, melhor figurino, melhor fotografia, melhor roteiro adaptado e melhor atriz (Cate Blanchett). Além de oito indicações no Oscar britânico, o Bafta, e seis indicações ao Spirit Awards, no qual ganhou o prêmio de melhor fotografia.
Inspiração
Therese, papel de Roney Mara, teve a fotógrafa Vivian Maier como inspiração. A fotógrafa era discreta e reclusa. Durante muito tempo, ela trabalhou como babá e fotógrafa nas horas extras, deixando um acervo inacreditável de fotos sem ninguém saber e revolucionando a perspectiva da fotografia urbana.
Serviço
Carol
Domingo, às 21h. Max Prime. Não recomendado para menores de 14 anos.

Cate Blanchett interpreta a protagonista Carol, pela qual foi indicada ao Oscar
Carol é, acima de tudo, um filme sobre o universo gay num tempo que a sociedade não aceitava a homossexualidade, a década de 1950. Cate Blanchett interpreta Carol, mulher casada e com uma filha que acaba de pedir divórcio. Nesse momento ela conhece a jovem vendedora de loja e aspirante a fotógrafa, Therese (Roney Mara), que esta infeliz em seu relacionamento.
O filme de Todd Hayness traz o melhor da estética dos anos 1950, o charme da vida dos nova-iorquinos, os cenários deslumbrantes da Nova York antiga. O diretor, desde os anos de 1990, aposta no cinema queer, movimento que volta a atenção para questões de gênero e para o universo gay.
O roteiro foi inspirado no livro The price of salt, de Patricia Highsmith. Para publicar o romance em 1952, a escritora precisou usar um pseudônimo para fugir do preconceito. Apesar das situações que as personagens sofreram, o filme traz uma visão otimista sobre o romance das duas. A mensagem é: o amor está acima de qualquer preconceito.
O longa não conseguiu nenhum Oscar, mas garantiu cinco indicações — melhor trilha sonora, melhor figurino, melhor fotografia, melhor roteiro adaptado e melhor atriz (Cate Blanchett). Além de oito indicações no Oscar britânico, o Bafta, e seis indicações ao Spirit Awards, no qual ganhou o prêmio de melhor fotografia.
Inspiração
Therese, papel de Roney Mara, teve a fotógrafa Vivian Maier como inspiração. A fotógrafa era discreta e reclusa. Durante muito tempo, ela trabalhou como babá e fotógrafa nas horas extras, deixando um acervo inacreditável de fotos sem ninguém saber e revolucionando a perspectiva da fotografia urbana.
Serviço
Carol
Domingo, às 21h. Max Prime. Não recomendado para menores de 14 anos.