Paulo Miklos, Di Ferrero, Juliana Paes Leme, Alinne Rosa e Rick Bonadio são os jurados do X Factor Brasil

Jurados?

Não curto Dança dos famosos, nem X Factor Brasil, nem The Voice Brasil. Odeio música e dança? Jamais. Mas odeio os “jurados”. Não sei nem por onde começar. Mas, vamos lá: o que é aquele “júri técnico” no Faustão, incapaz de cumprir a função para a qual foi chamado? Um desfile de elogios gratuitos e sem propósito. Uma explosão de adjetivações absurdas. Nunca, na história desse país, foi possível escutar “maravilhoso”, “lindo”, “incrível”, “soberbo”, “soberano”, “icônico”, repetidos tantas vezes em tão curto espaço de tempo. É só o que se diz. O “júri” artístico então, minha Mãe Menininha! Uma troca de gentilezas (e hipocrisias) sem fim.
X Factor Brasil e The Voice Brasil são igualmente podres nesse sentido. Jurava que artistas consagrados seriam capazes de trazer justamente tecnicidade (ou carisma) aos programas. Mas não. Só choram e, pior, eliminam os bons artistas, dando espaço para aqueles de apelo popular, mas, nem de longe, donos de grandes vozes ou detentores de algo “extra”.

Pergunto-me, nessa confusão, de onde os programas tiraram que a gente adora isso? Os espectadores são desprovidos de senso crítico? Pelo amor!

Na semana

Uma de nossas melhores atrizes desembarca esta semana em Brasília. E não tem muita gente sabendo. Debora Bloch, que deu aula de atuação em Justiça, aparece por aqui com a peça Os realistas. E o melhor: aparece na companhia dos igualmente incríveis Guilherme Weber, Fernando Eiras e Mariana Lima. Vale desligar a tevê e curtir um teatro de vez em quando, ainda mais com esses nomes em cima do palco.