Zulu Araújo é arquiteto, brasileiro afrodescendente, militante do movimento negro e morador de Salvador, Bahia. Ele também é o protagonista do primeiro episódio da série Brasil: DNA África.

 

O documentário aborda a origem de 150 afrodescendentes brasileiros nos estados que mais receberam escravos: Bahia, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco e Rio de Janeiro. No primeiro episódio, a vida de Zulu Araújo serve como guia para contar uma história sobre o racismo no Brasil e as raízes africanas do país.

 

Em meio a entrevistas com especialistas, Zulu conta sua história, os momentos de racismo e o que o levou a entrar para o movimento negro. Depois de um exame da DNA, Zulu descobre que sua ascendência não é nigeriana, como pensava, mas da tribo Tikar, da República dos Camarões.

 

Após a descoberta, Zulu vai até Yaoundé, capital administrativa do país africano para encontrar a tribo de seus antepassados. Passando pela capital, ele encontra várias pessoas que compartilham de sua origem e começa a conhecer os aspectos culturais dos Tikar.

 

Com ajuda de um intérprete, ele vai até Bankim encontrar a Rainha-mãe de sua tribo e o rei Tikar da região, e entre em contato com os rituais e costumes do povo de seus ancestrais.

 

A série terá cinco episódios, cada um contando a história de um povo a partir de um brasileiro que busca por sua origem. No segundo capítulo, a consultora de moda Juliana Luna conhecer a cultura do Brasil: DNA África.

 

O jornalista Maranhense Raimundo Garrone viaja até Guiné-Bissau, no quarto o músico Sérgio Pererê visita a Angola e no último episódio, o mestre de maracatu Levi da Silva Lima, visita Moçambique.

 

Além das histórias de Zulu e Juliana, o programa apresenta as origens de artistas como Zezé Motta, Luiz Melodia e Martinho da Vila, além da deputada federal Benedita da Silva.