Na coluna 'Eu vi' desta semana: Um adeus ao Jô
O último aplauso para o ícone da tevê brasileira
Diego Ponce de Leon
Publicação:25/12/2016 06:12

"O teatro é uma arma política mesmo quando não quer%u201D. Jô Soares, em entrevista a este colunista em maio de 2016
Você pode até não gostar dele, discordar de algumas opiniões ou dizer por aí que o tempo dele “já era”, mas impossível não reconhecer Jô Soares como uma figura icônica da televisão brasileira, sem falar das contribuições na literatura, cinema, teatro, igualmente importantes.
Talvez seja esse um problema da geração atual: a falta de memória. Muitos não fazem ideia da relevância de Jô na comédia nacional, nos palcos e na condução de entrevistas. Cabem aos pais lembrarem aos filhos quem foi o cara. Assim como relembrá-los que antes da Céu e da Clarice Falcão tínhamos uma Nara, uma Elza, uma Elis. Antes de Ariana Grande, teve (temos ainda, com sobra) Madonna. Antes de Emma Watson, tivemos Bette Davis, e por aí vai...
É preciso dar o devido valor. Jô merece nosso aplauso e agradecimento. Eu, particularmente, preciso agradecê-lo ainda mais por ter me concedido uma entrevista, neste ano, na qual falamos sobre nossa paixão maior: o teatro. Viva o Gordo!
Feliz Natal!
Hoje é Natal! E espero que o dia esteja correndo na melhor das energias para cada um de vocês. Momento para renovarmos as energias e, principalmente, nossos conceitos e posturas. Envelhecer é uma dádiva, mas rejuvenescer a cabeça e se abrir para mudanças é necessário. Nada pior do que permanecermos estáticos.