Coluna Eu vi: novo estilo da Globeleza surpreende público
Erika Moura apareceu vestida e dançando outros estilos, como maracatu e axé
Vinicius Nader
Publicação:15/01/2017 06:30Atualização: 13/01/2017 17:04

'A repercussão está sendo muito boa. Só recebo críticas positivas. Achei bacana inovarem e mostrarem a diversidade do Brasil'. Erika Moura
No domingo passado, a Globleza Erika Moura entrou no ar, com a vinheta para o carnaval 2017. Nunca antes na história da tevê brasileira, a chamada havia causado tanto barulho nas redes sociais. Até porque nas repercussões anteriores, com a estreia de Valeria Valenssa, em 1990, e quando ela deixou o posto, em 2003, a força dos tuiteiros de plantão era bem menor.
O fato é que todos esperavam Erika surgir nua, coberta de tinta e sambando. Com internautas a postos e o dedo no botão de tuitar as mensagens criticando a exploração do corpo feminino e a falta de diversidade mostrada no filmete já estavam prontas. Nos anos anteriores, foi assim.
Tiro duplo n’água. Os tuiteiros tiveram que se render e engolir uma Globeleza vestida — e linda! E ainda por cima, elogiar o fim da exploração do corpo da mulher na campanha. De quebra, o filme ainda mostra que o carnaval brasileiro está longe de ser apenas samba. Tem maracatu, frevo, boi-bumbá, axé. Como nem tudo são flores, teve gente reclamando que a representação do Bumba-meu-boi teve falhas.
O ano está começando. É tempo de esperança que a Globo e suas coirmãs abram os olhos e combatam cada vez mais o machismo, a falta de representatividade, a homofobia e qualquer forma de preconceito. É tempo de torcer para que na telinha brilhem cada vez mais brasis!
A salvadora da pátria?
A cena da volta de dona Sinhá à novela Sol nascente foi emocionante. A atriz Laura Cardoso esteve afastada da trama por problemas de saúde e, na cena em que reaparece, colegas como Rafael Cardoso e Giovanna Antonelli aparecem com lágrimas nos olhos. Tomara que a força de Laura motive os colegas e os autores a produzirem melhor e a tirar Sol nascente do marasmo.
Perdidos na Record
Espécie de Lost produzido pela Record, o seriado Sem volta simplesmente não aconteceu. A aventura que se passa numa ilha deserta não foi falada nas redes sociais e teve audiência pífia. Fora que a história era sofrível.