Grandes batalhas e vilão assombroso contribuem para impacto em Star Trek
Lidando com noções de espaço e filmagens inventivas, o diretor J.J. Abrams chacoalha a cadeira de comando da Enterprise e exibe contornos trágicos
Ricardo Daehn
Publicação:14/06/2013 06:00Atualização: 13/06/2013 21:25
Existe um grito em Além da escuridão — Star Trek que, saído do equilibrado personagem Spock ressoará definitivo para os fãs. Numa palavra, se confirma a verve shakespeariana para mais uma adaptação do produto sessentista de Gene Roddenberry. Em tons berrantes, no planeta Nibiru, futurismo e primitividade contrastam em visual à la Avatar. Lidando com noções de espaço e filmagens tecnicamente inventivas, o diretor J.J. Abrams chacoalha a cadeira de comando da Enterprise e carrega em contornos trágicos.
Divergências acirradas entre o capitão Kirk (Chris Pine) e Spock (Zachary Quinto) calibram a aventura de fôlego. No primeiro filme, há quatro anos (na ressaca de Lost), Abrams havia se contentado em apresentar personagens. Com o pipocar de ameaças simultâneas, os tripulantes da avariada Enterprise lidam, na melhor das hipóteses, com termos como terrorismo e radiação. O impacto, grosso modo, equivale ao de um O Império contra-ataca, uma vez que, vale lembrar, o diretor J.J. Abrams está comandando a perpetuação da saga Star Wars.
Confira o trailer do filme
Chris Pine interpreta o capital Kirk: dramaticidade em trama de aventura com o impacto equivalente ao de O império contra-ataca
Existe um grito em Além da escuridão — Star Trek que, saído do equilibrado personagem Spock ressoará definitivo para os fãs. Numa palavra, se confirma a verve shakespeariana para mais uma adaptação do produto sessentista de Gene Roddenberry. Em tons berrantes, no planeta Nibiru, futurismo e primitividade contrastam em visual à la Avatar. Lidando com noções de espaço e filmagens tecnicamente inventivas, o diretor J.J. Abrams chacoalha a cadeira de comando da Enterprise e carrega em contornos trágicos.
Divergências acirradas entre o capitão Kirk (Chris Pine) e Spock (Zachary Quinto) calibram a aventura de fôlego. No primeiro filme, há quatro anos (na ressaca de Lost), Abrams havia se contentado em apresentar personagens. Com o pipocar de ameaças simultâneas, os tripulantes da avariada Enterprise lidam, na melhor das hipóteses, com termos como terrorismo e radiação. O impacto, grosso modo, equivale ao de um O Império contra-ataca, uma vez que, vale lembrar, o diretor J.J. Abrams está comandando a perpetuação da saga Star Wars.
Confira o trailer do filme
Veja opinião de Alex Vidigal
Bom, se for sobre o filme, J.J. Abrams superou as expectativas em relação ao primeiro filme feito por ele. O diretor traz soluções de roteiro inteligentes e cativa pelos personagens bem articulados. A idéia do vilão clandestino como inimigo em intelecto e força (como na serie clássica) foi muito interessante. Provavelmente as produções de series de TV foram fundamentais para centrar os personagens com tanta vitalidade e fascínio na tela grande.