Apesar do elenco, Depois de Maio demonstra época romântica em França
Com atores iniciantes, é o primeiro filme da maioria do elenco, entre eles o protagonista, Clément Métayer
O filme francês Depois de maio, com estreia hoje nos cinemas da cidade, quer mostrar um dilema pessoal dentro de um ano revolucionário na França. O momento muda a visão sobre a política e marca o início da liberdade sexual. O diretor Olivier Assayas vai além de Paris e mostra a revolução no interior francês em 1968. Com atores iniciantes — é o primeiro filme da maioria do elenco, entre eles o protagonista, Clément Métayer —, Assayas quer nos tocar com os dilemas de Gilles (Métayer), jovem de 17 anos que tem que passar pelas turbulências da adolescência, dos passos a tomar depois da escola e, ao mesmo tempo, é ativo nos protestos e na luta revolucionária.
Apesar do desempenho do elenco, Depois de maio demonstra bem uma época romântica em que grandes debates influenciavam em questões pessoais e vice-versa. A revolução é o fator pelo qual Gilles se apaixona por Christine (Lola Créton), garota engajada e preocupada com política, e o deixa em dúvida entre seguir os estudos ou continuar ativo politicamente. O filme é uma homenagem à juventude ou talvez por isso e propositalmente seja superficial e bobo em alguns momentos.
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