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19/ABR/2024

Stéphane Brizé aposta em sentimentalismo no filme Uma primavera com minha mãe

No longa, a idosa Yvette tem desejos de apressar a morte, depois de um diagnóstico desesperador

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Ricardo Daehn Publicação:27/09/2013 06:02Atualização:26/09/2013 13:04

Alain e a mãe, Yvette: papéis renderam indicações ao César para Vincent Lindon e Hélène Vincent (TS Productions/Divulgação)
Alain e a mãe, Yvette: papéis renderam indicações ao César para Vincent Lindon e Hélène Vincent

Há quatro anos, o diretor francês Stéphane Brizé, com o longa-metragem Mademoiselle Chambon, demonstrou potencial. No filme, uma professora solitária se via inesperadamente envolvida pelo pai de um dos alunos. Sem muitos malabarismos e distante do experimental, Brizé contava, em tom despojado, história com começo, meio e fim.



Ainda mais seco do que em Mademoiselle, em Uma primavera com minha mãe, a diretora aposta num enredo com ampla vocação sentimentaloide: a idosa Yvette tem desejos de apressar a morte, depois de um diagnóstico desesperador. Em sua companhia, o filho Alain (Vincent Lindon) poderia se mostrar mais integrado, mas a verdade é que, com passado bem obscuro, o quarentão tem a presença materna como ônus do benefício de uma casa sem cobrança de aluguel. O previsível caminho do dramalhão, entretanto, é contornado.

No mesmo ano em que Amor promoveu um arrastão na entrega dos prêmios César (o mais importante da sétima arte na França), Uma primavera com minha mãe não deixou barato: mãe e filho, na ficção, os atores Hélène Vincent e Vincent Lindon também foram candidatos aos troféus, além do diretor e dos roteiristas.

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