Drama de Camille Claudel é tema de longa-metragem francês
A escultora é interpretada pela atriz Juliette Binoche, que já estrelou mais de 50 filmes
Yale Gontijo
Publicação:11/10/2013 06:00Atualização: 10/10/2013 12:22
Os planos rebuscados do cineasta francês Bruno Dumont variam entre os claustrofóbicos interiores de um arruinado castelo francês e a vastidão de uma montanha inóspita. A figura da atriz Juliette Binoche — protagonista homônima de Camille Claudel — preenche os espaços com melancolia, desatada em choro convulsivo testemunhado apenas pela inconsciência de uma das internas de uma instituição psiquiátrica da França no início do século 20. A mão segura de Dumont regula a paranoia da paciente Camille, antiga amante do escultor Auguste Rodin, com sua condição de vítima da religião e da sociedade.
Camille Claudel é Juliette Binoche: interpretação mergulha na depressão
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O sepulcro de Camille, imposto pela influência da religião do irmão e tutor da família, Paul Claudel (Jean-Luc Vincent) é realizado de forma tocante por Binoche, deixada para perecer nos depósitos humanos dos hospícios daquele início de século.
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