A cinebiografia da princesa Diana chega ao Brasil com pouco fôlego, após uma temporada de fracasso nas bilheterias europeias. Dirigido por Oliver Hirschbiegel (A queda – as últimas horas de Hitler), o filme prometia, mas decepcionou principalmente o público inglês, talvez pela alta expectativa causada. Quem vive a popular princesa é Naomi Watts, indicada ao Oscar duas vezes — uma delas este ano, por O impossível, e outra em 2004, por 21 gramas.

O filme retrata os dois últimos anos de vida de Lady Di, a partir do divórcio com o Príncipe Charles, em 1996, quando deseja ter uma vida normal. Dois momentos são marcantes no longa: o primeiro é o mal-sucedido romance com o médico Hasnat Khan (Naveen Andrews). Diana queria se casar com o cirurgião, mas o romance termina porque ele se sente acuado com a invasão de privacidade e a pressão dos tablóides, obcecados pela vida pós-monarquia da princesa do povo.

O segundo é o romance com o milionário Dodi Fayed (Cas Anvar), último affair de Diana e com quem ela sofre o acidente de carro que causou sua morte em Paris. O casal era seguido por paparazzi no momento do desastre.

O filme deixa completamente de lado a monarquia britânica, encarada no longa como um passado distante na vida de Diana. Os filhos da princesa, Harry e William, aparecem em uma única cena.

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