A jornada de mais um jovem ambicioso vem aos cinemas — desta vez, pelas mãos do diretor Robert Luketic. No longa, Adam Cassidy (Liam Hemsworth) trabalha com tecnologia e ocupa um posto júnior, mas quer crescer rápido na carreira para ter condições de cuidar do seu pai. Quando Cassidy recebe o convite de Nicholas Wyatt (Gary Oldman) para espionar a firma rival, ele aceita, de olho no lucro financeiro da oferta vil.

O executivo que antagoniza com Wyatt é Jock Hoddard (Harrison Ford), um homem que já perdeu um filho adolescente e se encanta com a possibilidade de ter Cassidy como sucessor. Ao longo do filme, o jovem começa a repensar a decisão de ser um espião contra Hoddard, o bom homem que o trata como filho, mas ainda é pressionado por Wyatt e teme uma reação dele.

O thriller também levanta uma discussão atual: a interferência da tecnologia no cotidiano. No longa, a privacidade é quase inexistente graças aos avanços nos sistemas móveis. A todo momento, as pessoas estão observando e ouvindo as outras.

O triunfo do filme está em seu grande elenco: Ford e Oldman estão em boa forma. Hemsworth também tem boas referências no currículo — o ator australiano é o herói da trilogia Jogos Vorazes. Nos Estados Unidos, Conexão perigosa estreou em agosto e arrecadou pouco mais de US$ 7 milhões. Uma decepção, já que o filme custou cinco vezes esse valor.

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