Tom Hiddleston volta a roubar a cena como o vilão Loki em sequência de Thor
Para a missão de prolongar o prazo de validade do herói, foram acionados os roteiristas da trilogia de Nárnia e algumas investidas em animações da Marvel
Ricardo Daehn
Publicação:01/11/2013 06:00
Se, há dois anos, na estreia de Thor na telona, o shakespeariano diretor Kenneth Branagh tentou dar um quê de dinastia, linhagem e disputa do trono de Asgard, uma incumbência ainda mais forte cabe ao cineasta Alan Taylor em Thor — O mundo sombrio. O novo diretor chega para calibrar a obra com um verniz de Game of thrones (do qual dirigiu alguns episódios) e recauchutar o simplório visual da fita anterior, capacitada a lembrar o painel de um jogo de computador, só que dos anos 1980.
No filme, estão em pauta tanto uma “convergência” entre os Nove Reinos quanto o impacto de campos de forças adulteradas que agem no corpo de Jane Foster (Natalie Portman). No reencontro, em Londres, de Jane e de Thor, forças bem carnais são reservadas ao rosto do sumido herói, recebido com tabefes de Jane e a sempre inquisidora “onde você estava?”. Instigantes efeitos se apoderam da tela, na transformação de Jane, a um passo de lembrarem exorcismo.
Quem segue igual é Thor (Chris Hemsworth), taxativo quando anuncia que a “rendição não está na minha natureza” e que expressa a petulância, ao vencer um oponente, ao ameaçador de um “mais alguém? (para apanhar)”. Engraçados, o cientista louco Erik (Stellan Skasgard) e a estagiária Darcy (Kat Dennings), sem dar trégua aos componentes humor e a tiradas “geniais”, ficam a milímetros de cansar.
Thor (Chris Hemsworth): ainda arrogante e provocativo nos combates
Se, há dois anos, na estreia de Thor na telona, o shakespeariano diretor Kenneth Branagh tentou dar um quê de dinastia, linhagem e disputa do trono de Asgard, uma incumbência ainda mais forte cabe ao cineasta Alan Taylor em Thor — O mundo sombrio. O novo diretor chega para calibrar a obra com um verniz de Game of thrones (do qual dirigiu alguns episódios) e recauchutar o simplório visual da fita anterior, capacitada a lembrar o painel de um jogo de computador, só que dos anos 1980.
Saiba mais...
Para a missão de prolongar o prazo de validade do herói, foram acionados os roteiristas da trilogia de Nárnia e algumas investidas em animações protagonizadas por heróis da Marvel. Tão clandestino (e bem-humorado) a ponto de, jocosamente, se travestir de Capitão América, Loki (Tom Hiddleston) segue sendo o vilão, ainda que haja em campo Malekith, interpretado pelo ator Christopher Eccleston (tão discreto quanto camuflado), e um assustador capanga dele, com ares do Predador. Na trama, intensos fachos de luz, como o compactado energético batizado de Éter, podem vir a cair em mãos erradas.No filme, estão em pauta tanto uma “convergência” entre os Nove Reinos quanto o impacto de campos de forças adulteradas que agem no corpo de Jane Foster (Natalie Portman). No reencontro, em Londres, de Jane e de Thor, forças bem carnais são reservadas ao rosto do sumido herói, recebido com tabefes de Jane e a sempre inquisidora “onde você estava?”. Instigantes efeitos se apoderam da tela, na transformação de Jane, a um passo de lembrarem exorcismo.
Quem segue igual é Thor (Chris Hemsworth), taxativo quando anuncia que a “rendição não está na minha natureza” e que expressa a petulância, ao vencer um oponente, ao ameaçador de um “mais alguém? (para apanhar)”. Engraçados, o cientista louco Erik (Stellan Skasgard) e a estagiária Darcy (Kat Dennings), sem dar trégua aos componentes humor e a tiradas “geniais”, ficam a milímetros de cansar.