Brasília-DF,
26/DEZ/2024

Diretor opta por cinema de terror à brasileira em 'Quando eu era vivo'

A boa e velha tradição do terror em apartamento se mistura a signos extraídos de lendas urbanas oitentistas, representadas em arquivos de fitas VHS

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Yale Gontijo Publicação:31/01/2014 06:04
O trio de protagonistas de Quando eu era vivo: adaptação convincente (Flora Dias/Divulgação)
O trio de protagonistas de Quando eu era vivo: adaptação convincente

Exibido na sessão de abertura da 17ª Mostra de Cinema Tiradentes na semana passada, Quando eu era vivo arrancou leves sustos da plateia mineira. O tom ameno dessa película se mostra presente desde que adentramos um velho apartamento de nº 166, onde toda a ação se desenrola. É na casa de José Matos (Antônio Fagundes) que o filho que leva seu nome, interpretado por Marat Descartes, volta a habitar depois de um divórcio.

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Desta vez, o cineasta Marco Dutra, separado na direção da parceira Juliana Rojas (atuando como montadora), é mais explícito na sua opção pelo cinema de terror à brasileira.


A boa e velha tradição do terror em apartamento se mistura a signos extraídos de lendas urbanas oitentistas, representadas em arquivos de fitas VHS, um disco de vinil rodando ao contrário e o temido boneco do Fofão. A cantora Sandy Leah (em desempenho cênico convicente) coloca a voz angelical a serviço de mensagens ocultas. Com inteligência, o roteiro baseado no livro A arte de produzir efeito sem causa, de Lourenço Mutarelli, mostra-se mais ambíguo que o esperado.

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