Leonardo da Vinci, Mahatma Gandhi, George Washington, Robespierre, Maria Antonieta e Tutancâmon estão entre os personagens que aparecem no filme As aventuras de Peabody e Sherman. Se algumas crianças ainda não aprenderam na escola quem são esses nomes históricos, elas descobrirão na nova animação da Dreamworks (Shrek, Madagascar), que estreou no último fim de semana nos cinemas.

A maior graça do longa-metragem infantil é justamente essa lúdica associação entre diversão e conteúdo didático, em uma prova de que uma coisa não impede a outra. Os protagonistas são o cachorro cientista Peabody e seu filho adotivo, o menino Sherman, que costumam viajar para o passado em uma máquina do tempo.

O Egito Antigo, Troia, a Revolução Francesa e o Renascimento são alguns ambientes por onde eles circulam, sempre metidos em encrencas. Há também mensagens construtivas sobre adoção e amizade, além de um nível de pancadaria menor que o habitual (as situações de perigo são resolvidas com raciocínio lógico, geometria, estratégia e inteligência). A dupla foi criada na década de 1960 pelo cartunista Jay Ward, mas nunca ficou famosa no Brasil.