'S.O.S. - Mulheres ao mar' aposta em tom que deve agradar mais ao público feminino
No registro de um cruzeiro pelo Mediterrâneo, o filme avança no relacionamento emergente entre Eduardo e a celebridade Beatriz (Emanuelle Araújo)
Ricardo Daehn
Publicação:21/03/2014 06:00
Do “redemoinho de tristeza” para “o mar de felicidade”, caminho apontado pela coadjuvante Luíza (Fabíula Nascimento), a Adriana (Giovanna Antonelli) na comédia S.O.S. — Mulheres ao mar. Recém-separada do marido Eduardo (Marcello Aroldi), ela terá muito mais do que águas turvas pela frente. Aos poucos, Adriana largará os toques de autoajuda que lê, para, na vida real, encarar uma aventura num transatlântico com a irmã, a despachada Luíza e a empregada Dialinda (Thalita Carauta).
Embalada por música cafona, Adriana quase não projeta esperanças em André (Reynaldo Gianecchini, convincente como a “biba amiga”), outro passageiro a bordo. A sexualidade (com inclusão de supostos gays, beijo lésbico e profissões de teor erótico) também é ressaltada, no filme em que a diretora Cris D’Amato se descola do posto de promessa acusado em Sem controle (2007).
Atacando de marinheiro a artista, Luíza dá boas chances a Fabíula Nascimento (divertida, com tiradas como “yo tengo mucho fuego” ou “quem sabe a gente não toma um drinque, um banho…”). Participação que chega a ofuscar o brilho (bem comedido) de Thalita Carauta, atriz do humorístico Zorra total.
Trio de mulheres estrela filme que deve agradar mais ao público feminino
Do “redemoinho de tristeza” para “o mar de felicidade”, caminho apontado pela coadjuvante Luíza (Fabíula Nascimento), a Adriana (Giovanna Antonelli) na comédia S.O.S. — Mulheres ao mar. Recém-separada do marido Eduardo (Marcello Aroldi), ela terá muito mais do que águas turvas pela frente. Aos poucos, Adriana largará os toques de autoajuda que lê, para, na vida real, encarar uma aventura num transatlântico com a irmã, a despachada Luíza e a empregada Dialinda (Thalita Carauta).
Saiba mais...
No registro de um cruzeiro pelo Mediterrâneo, e no qual faltou explorar com mais propriedade as imagens de Roma e Veneza, o filme avança no relacionamento emergente entre Eduardo e a celebridade Beatriz (Emanuelle Araújo). As expressões açucaradas entre o casal, muito breves, estão entre os pontos altos do filme que — com roteiro escrito a seis mãos — deve se comunicar melhor com o público feminino. Apostando no método da tentativa e erro para ser feliz, Adriana percorre caminho no qual reinam questões da beleza e das comparações e dos desdobramentos de muitas coincidências (para uma mesma e singela história).Embalada por música cafona, Adriana quase não projeta esperanças em André (Reynaldo Gianecchini, convincente como a “biba amiga”), outro passageiro a bordo. A sexualidade (com inclusão de supostos gays, beijo lésbico e profissões de teor erótico) também é ressaltada, no filme em que a diretora Cris D’Amato se descola do posto de promessa acusado em Sem controle (2007).
Atacando de marinheiro a artista, Luíza dá boas chances a Fabíula Nascimento (divertida, com tiradas como “yo tengo mucho fuego” ou “quem sabe a gente não toma um drinque, um banho…”). Participação que chega a ofuscar o brilho (bem comedido) de Thalita Carauta, atriz do humorístico Zorra total.