Filme colombiano La playa, de Juán Andrés Arango, entra em cartaz nos cinemas
Um paralelo interessa bastante ao diretor: o resplandecente feito do cineasta Luis Buñuel e o clássico de uma juventude debilitada que dá forma a Os esquecidos
Ricardo Daehn
Publicação:27/03/2014 06:00Atualização: 26/03/2014 16:48
Houve tentativa de a produção colombiana La playa — que entra em cartaz nesta quinta-feira (27/3) — passar pela peneira do Oscar de melhor filme estrangeiro. Mas, ainda que vetado, o longa já teve o trânsito internacional garantido, pela exibição na mostra Um Certo Olhar, que reserva atrações de ponta para o Festival de Cannes. Colombiano, o diretor Juán Andrés Arango não deixa de se identificar com profissionais como o roteirista Guillermo Arriaga (de Babel) e os irmãos Jean-Pierre e Luc Dardenne (O filho), providenciais, quando se trata de uma câmera acoplada ao corpo dos personagens. “De verdade, os respeito, mas creio que haja diferenças, em termos de estilo: o meu é mais das ruas”, explica.
Um paralelo interessa bastante ao diretor: o resplandecente feito do cineasta Luis Buñuel e o clássico de uma juventude debilitada que dá forma a Os esquecidos (1950). “La playa fala de assunto parecido, mas em contexto contemporâneo e urbano. No filme do Buñuel, vê-se indígenas, adolescentes, em meio bem hostil. Diria que minha visão seria pós-moderna, em comparativo”, referenda. La playa mostra um rapaz que, saído da costa pacífica (diante de uma guerra urbana pelo domínio da região amplamente povoada por afrodescendentes ), vai a Bogotá, e encontra “aquela conexão universal que encampa a busca de identidade”.
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Houve tentativa de a produção colombiana La playa — que entra em cartaz nesta quinta-feira (27/3) — passar pela peneira do Oscar de melhor filme estrangeiro. Mas, ainda que vetado, o longa já teve o trânsito internacional garantido, pela exibição na mostra Um Certo Olhar, que reserva atrações de ponta para o Festival de Cannes. Colombiano, o diretor Juán Andrés Arango não deixa de se identificar com profissionais como o roteirista Guillermo Arriaga (de Babel) e os irmãos Jean-Pierre e Luc Dardenne (O filho), providenciais, quando se trata de uma câmera acoplada ao corpo dos personagens. “De verdade, os respeito, mas creio que haja diferenças, em termos de estilo: o meu é mais das ruas”, explica.
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Do México, em pleno Festival de Guadalajara, Arango atende ao chamado do Correio, no momento em que apara arestas do roteiro para o longa X-Quinientos, a ser rodado em 2015. Novamente, é possível vislumbrar um reflexo de La playa nessta produção. “Três adolescentes estão conectados por perdas, num cenário de transformação radical, mas em realidade vivida em contextos diferentes: um em Montreal (Canadá), outro na Cidade do México e o terceiro, na colombiana Buenaventura (com área recentemente militarizada)”, adianta.Um paralelo interessa bastante ao diretor: o resplandecente feito do cineasta Luis Buñuel e o clássico de uma juventude debilitada que dá forma a Os esquecidos (1950). “La playa fala de assunto parecido, mas em contexto contemporâneo e urbano. No filme do Buñuel, vê-se indígenas, adolescentes, em meio bem hostil. Diria que minha visão seria pós-moderna, em comparativo”, referenda. La playa mostra um rapaz que, saído da costa pacífica (diante de uma guerra urbana pelo domínio da região amplamente povoada por afrodescendentes ), vai a Bogotá, e encontra “aquela conexão universal que encampa a busca de identidade”.
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