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26/DEZ/2024

Filme Capitão América traz o personagem como simpatizante das novas tecnologias

Em nova aventura, o Capitão se mostra familiarizado com a internet no combate ao crime

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Ricardo Daehn Publicação:11/04/2014 06:00Atualização:11/04/2014 08:23
 (	Walt Disney/Divulgação)

Quem diria que sairia dos irmãos Joe e Anthony Russo, os mesmos diretores da boba comédia Dois é bom, três é demais (2006), uma das mais potentes adaptações dos quadrinhos de heróis. Tamanhos são os estragos de forças malévolas em Capitão América que cabe ao sóbrio Nick Fury (Samuel L. Jackson) — o comandante da S.H.I.E.L.D. —declarar uma espécie de alerta, na “condição de sombras profundas”. Fragilizado após perseguição policial, Nick dispara ao capitão de elite: “Não confie em ninguém”.

Dados secretos se avolumam na trama do novo filme no qual Steve Rogers, um famoso e defasado combatente da Segunda Guerra, ainda se familiariza com novidades como a internet, e absorve como oldies o hit Trouble man, de Marvin Gaye.

As lambanças são tantas no roteiro do novo filme que respingam até o clássico momento em que o herói do escudo é declarado “um fugitivo”. Em tempos modernos, o veterano de guerra não compactua que se aponte uma arma para todo e qualquer cidadão. “Não é proteção: isso é medo”, define. Uma fratura na integridade da agência S.H.I.E.L.D. compromete figuras do alto escalão, como Alexander Pierce (Robert Redford), figura de ponta na ala civil da organização.
 
Viúva Negra
 
O capítulo novo de Capitão América traz ação, em elevada cota: seja em atitudes vividas no “limiar da ordem e do caos” (relacionado à venda de informações confidenciais de espiões), seja no vigor rebelde dos malabarismos da Viúva Negra (existirá limite para a sensualidade de Scarlet Johansson?).

Personagens capazes de façanhas como a de administrar “um batimento cardíaco, por minuto”, ao interagir, tiram o sossego do público. Disposto em camadas, o mau se personificará com a entrada em cena do Soldado Invernal, em silenciosa e perturbadora composição do ator romeno Sebastian Stan (de Cisne Negro). Engraçado e hábil nas coreografias, o Capitão América de Chris Evans aprofunda a identidade com o público.

O novo filme também dá chão (ou melhor, ar) para Sam Wilson, identificado de imediato como Falcão (o insosso Anthony Mackie). Com direito a piadinhas como a citação a Jogos de guerra (1983) e tiradas de menor efeito, Capitão América — Soldado Invernal solidifica a estrada para a temida Hidra.

Num século batizado como “um livro digital”, em termos de acúmulo de dados e informações, é muito interessante entender parte do misterioso personagem Arnim Zola. Um tanto quanto delongado, o final traz um marcante embate, em cenário que remete ao clímax na Cidade das Nuvens (de O Império contra-ataca), mas com resultado à la Blade Runner. 
 
Assista ao trailer do filme:
 
 

COMENTÁRIOS

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Floriano Lott 12 de Abril às 20:37

Se tem o Capitão América porque não ter o Major Flamengo?

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