Personagem de Caio Castro busca no judô a redenção, em 'A grande vitória'
Com infância humilde e conturbada, e após diversas confusões, homem procura solução nas artes marciais.
Ricardo Daehn
Publicação:09/05/2014 06:01Atualização: 08/05/2014 13:03
Farto em idas e vindas no tempo, A grande vitória, de Stefano Capuzzi Lapietra, só traz claro o patético invólucro do melodrama barato: um menino desajustado entra para o judô a fim de receber um corretivo da vida, capaz, diga-se de passagem, de já haver lhe aplicado um duro golpe - o pai negligente (Domingos Montagner, ileso) partiu com a caravana do parque de diversões Alegria.
Gente que faz, a exemplo da mãe, o personagem de Caio Castro (o jovem judoca) recebe, via osmose e persistência, conselhos de um "filósofo de roça" (como ele define), o treinador de judô vivido por Tato Gabus Mendes.
"O verdadeiro campeão vence a si mesmo" e "onde há uma vontade, tem um caminho" são algumas das deixas da cartilha da vida de uma fita que não gera empatia, por não haver personagens, mas decalques de tipos, perseguidos pela sonoridade transbordante de uma trilha sonora sem nada de unidade. Vá lá, as cenas de luta não constrangem. Há uma sequência (na arquibancada), porém, em que nem os atores parecem estar convencidos da possibilidade de levar algo a sério na produção.
A Grande Vitória tras o esporte como escape para história de jovem judoca
Farto em idas e vindas no tempo, A grande vitória, de Stefano Capuzzi Lapietra, só traz claro o patético invólucro do melodrama barato: um menino desajustado entra para o judô a fim de receber um corretivo da vida, capaz, diga-se de passagem, de já haver lhe aplicado um duro golpe - o pai negligente (Domingos Montagner, ileso) partiu com a caravana do parque de diversões Alegria.
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Gente que faz, a exemplo da mãe, o personagem de Caio Castro (o jovem judoca) recebe, via osmose e persistência, conselhos de um "filósofo de roça" (como ele define), o treinador de judô vivido por Tato Gabus Mendes.
"O verdadeiro campeão vence a si mesmo" e "onde há uma vontade, tem um caminho" são algumas das deixas da cartilha da vida de uma fita que não gera empatia, por não haver personagens, mas decalques de tipos, perseguidos pela sonoridade transbordante de uma trilha sonora sem nada de unidade. Vá lá, as cenas de luta não constrangem. Há uma sequência (na arquibancada), porém, em que nem os atores parecem estar convencidos da possibilidade de levar algo a sério na produção.