Personagem de Johnny Depp tem a mente capturada por um computador em filme
O longa-metragem 'Transcendence- A Revolução' estreia nesta quinta-feira
Maiesse Gramacho - Especial para o Correio
Publicação:20/06/2014 07:00Atualização: 19/06/2014 14:33
Pfister utiliza seu talento como diretor de fotografia (venceu o Oscar por A Origem, em 2011) para tirar o melhor dos cenários, que vão de laboratórios ultramodernos a um vilarejo decadente situados no meio do deserto. Transcendence, entretanto, peca pelo uso excessivo de efeitos especiais — muitos dos quais superpoderes adquiridos, sem dar muitas explicações ao espectador, pela mente computadorizada do cientista — e pela participação anódina de Morgan Freeman. Segue sendo uma opção para fãs de filmes que unem ficção científica e ação, com uma pitada de suspense.

Transcendence – A Revolução, filme que marca a estreia de Wally Pfister como diretor, ropõe uma reflexão sobre a evolução da tecnologia e até que ponto é válido fazer uso dela para “salvar” a humanidade e garantir o futuro do planeta.
Na trama, um grupo de cientistas trabalha para criar o primeiro computador autoconsciente. Mas, quando um grupo antitecnologia ataca o principal pesquisador, Will Carter (Johnny Depp), a esposa do cientista, Evelyn (Rebecca Hall), resolve fazer um upload do cérebro do marido para o protótipo do computador, tentativa bizarra de prolongar sua existência. Começa aí um verdadeiro embate entre tecnologia e humanidade.
Saiba mais...
“Viva” dentro da máquina, a mente do cientista põe em xeque conceitos éticos sobre o direito à privacidade e, mais grave, sobre vida e morte. A pergunta que não quer calar durante as duas horas em que a história se desenrola parece ser: a inteligência artificial pode chegar a ser, de fato, uma ameaça à espécie humana?Pfister utiliza seu talento como diretor de fotografia (venceu o Oscar por A Origem, em 2011) para tirar o melhor dos cenários, que vão de laboratórios ultramodernos a um vilarejo decadente situados no meio do deserto. Transcendence, entretanto, peca pelo uso excessivo de efeitos especiais — muitos dos quais superpoderes adquiridos, sem dar muitas explicações ao espectador, pela mente computadorizada do cientista — e pela participação anódina de Morgan Freeman. Segue sendo uma opção para fãs de filmes que unem ficção científica e ação, com uma pitada de suspense.