Filme 'O enigma chinês' tem o personagem Xavier em dúvidas de amores e azares
Longa-metragem estreou nesta quinta-feira
Até 2002, ano de O albergue espanhol, poucas pessoas sabiam que o diretor Cédric Klapisch já levava a experiência de outros cinco longas. Com o sucesso daquela comédia, chegou a sequência Bonecas russas. E, de grão em grão, o simpático personagem Xavier (Romain Duris) se afunda em dúvidas, na conclusão da trilogia de amores e azares, com O enigma chinês. Perfeito para o personagem quarentão é o fato de estar em Nova York.
Cédric Klapisch não propõe enredos lineares e objetivos. Há muito a ser dito, portanto, espaço para a colcha de retalhos dramática, que arranja diferenças de traços culturais, uma pitada de irrevogável globalização e, claro, um leque de belas mulheres: com Cécile De France, Audrey Tautou e Kelly Reilly alinhadas, pela ordem, nos papéis de Isabelle (um “amigão” de Xavier, pelas preferências); Martine (uma das desencanadas “nostálgicas” que ele mantém ao lado) e Wendy, o equívoco do passado, com quem teve filhos.