Animação sobre a Amazônia deixa a desejar no quesito originalidade e humor
A história gira em torno de Castanha, um macaco-prego dublado por Lúcio Mauro Filho, criado por uma menina no Rio de Janeiro
Vinicius Nader
Publicação:27/06/2014 06:03
Um documentário da National Geographic sobre a Floresta Amazônica com pitadas de stand up comedy. Assim pode ser definido o longa Amazônia, coprodução entre Brasil e França dirigida por Thierry Ragobert e com roteiro de Luiz Bolognesi.
A história gira em torno de Castanha, um macaco-prego dublado por Lúcio Mauro Filho — sim, o macaco fala! — criado por uma menina no Rio de Janeiro. Castanha nunca saiu da cidade e se vê em apuros quando o pai de sua dona resolve o doar para um circo na Amazônia. Mas o avião que o transportava cai e o animal fica perdido na floresta.
As imagens de Castanha descobrindo a flora e a fauna do local são bonitas e a fotografia ganha com o artifício do 3D. Mas nem o romance proibido de Castanha com a macaca Gaia, nem o bom humor do protagonista (que solta pérolas como “na Amazônia chove todo dia e em São Paulo falta água. Que injustiça” e “sou um macaco civilizado, que salta de sofá em sofá e assiste à televisão”) livram o roteiro do premiado Bolognesi (Uma história de amor e fúria e Bicho de sete cabeças) da inércia. É como o próprio protagonista, a certa altura do longa, dispara: “o tempo vai passando e tudo fica mais ou menos igual”.
Assista ao trailer do filme:
Castanha esbanja bom humor no filme com roteiro de Luiz Bolognesi
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Um documentário da National Geographic sobre a Floresta Amazônica com pitadas de stand up comedy. Assim pode ser definido o longa Amazônia, coprodução entre Brasil e França dirigida por Thierry Ragobert e com roteiro de Luiz Bolognesi.
A história gira em torno de Castanha, um macaco-prego dublado por Lúcio Mauro Filho — sim, o macaco fala! — criado por uma menina no Rio de Janeiro. Castanha nunca saiu da cidade e se vê em apuros quando o pai de sua dona resolve o doar para um circo na Amazônia. Mas o avião que o transportava cai e o animal fica perdido na floresta.
As imagens de Castanha descobrindo a flora e a fauna do local são bonitas e a fotografia ganha com o artifício do 3D. Mas nem o romance proibido de Castanha com a macaca Gaia, nem o bom humor do protagonista (que solta pérolas como “na Amazônia chove todo dia e em São Paulo falta água. Que injustiça” e “sou um macaco civilizado, que salta de sofá em sofá e assiste à televisão”) livram o roteiro do premiado Bolognesi (Uma história de amor e fúria e Bicho de sete cabeças) da inércia. É como o próprio protagonista, a certa altura do longa, dispara: “o tempo vai passando e tudo fica mais ou menos igual”.
Assista ao trailer do filme: