'O Céu é de verdade' discute sobre as escolhas feitas pelos seres humanos
Assinado por Randall Wallace, o filme da o tom à experiência religiosa do menino Colton
Ricardo Daehn
Publicação:04/07/2014 06:02
Asondagem e a capacidade de indução que estiveram presentes em filmes como Agnes de Deus e O sexto sentido passam longe do mais recente longa assinado por Randall Wallace (O homem da máscara de ferro). Adaptado de livro escrito pelo pastor Todd Burpo, que deu o tom à experiência religiosa do menino Colton (filho dele), o filme exige do espectador uma dose de abstração.
Confira trailer do filme
Com abordagem no estilo Sessão da Tarde, o filme não apresenta impacto nas imagens celestiais (bem parcas, por sinal), ainda que seja inegável a expressão de pureza no ator mirim Connor Corum. No contraponto, irritada com “contos de fadas” e em ver a Igreja transformada “em circo”, a atriz Margo Martindale (de Álbum de família) dá convincente presença à personagem Nancy.
Entre muita debilidade, porém, chama a atenção o caso (documentado, e exposto na fita) de uma pintora ocasional, que teria capacidade artística sem estudos. Isso além de um discurso de valor universal, e que ressalta “ódio e medo” como escolhas empreendidas pelos seres humanos contemporâneos.
Pastor se apega à religião diante da possibilidade da morte do filho
Asondagem e a capacidade de indução que estiveram presentes em filmes como Agnes de Deus e O sexto sentido passam longe do mais recente longa assinado por Randall Wallace (O homem da máscara de ferro). Adaptado de livro escrito pelo pastor Todd Burpo, que deu o tom à experiência religiosa do menino Colton (filho dele), o filme exige do espectador uma dose de abstração.
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Com o orgulho “esmagado” e o coração “aberto”, o personagem de Greg Kinnear, que vive o próprio Burpo, no meio de uma crise, esbraveja com Deus diante da possibilidade de ver o filho morto durante uma cirurgia. Entendedor dos princípios de adversidades impressos na Bíblia, o pastor dá crédito ao garoto que reclama ter ouvido as vozes de anjos e que, na concepção da mãe, Sonja (Kelly Reilly), “tem uma bela imaginação”. Mais do que isso, há imensa descrença quando o menino diz ter “sentado no colo de Jesus”. Confira trailer do filme
Com abordagem no estilo Sessão da Tarde, o filme não apresenta impacto nas imagens celestiais (bem parcas, por sinal), ainda que seja inegável a expressão de pureza no ator mirim Connor Corum. No contraponto, irritada com “contos de fadas” e em ver a Igreja transformada “em circo”, a atriz Margo Martindale (de Álbum de família) dá convincente presença à personagem Nancy.
Entre muita debilidade, porém, chama a atenção o caso (documentado, e exposto na fita) de uma pintora ocasional, que teria capacidade artística sem estudos. Isso além de um discurso de valor universal, e que ressalta “ódio e medo” como escolhas empreendidas pelos seres humanos contemporâneos.