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26/JUL/2024

Transformers arrecadou R$ 36 milhões no primeiro fim de semana de estreia

Em outros 53 países, fez US$ 81 milhões (R$ 180 milhões), no mesmo período

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Diário de Pernambuco Publicação:22/07/2014 11:24
 Michael Bay é o diretor do filme (Rogerio Resende/PARAMOUNT PICTURES)
Michael Bay é o diretor do filme

Nos halls das salas de cinemas do Grande Recife filas foram formadas para assistir à mais nova incursão de Michael Bay por ruas livres de trânsito, onde voam baixo alienígenas na forma de carros sentimentais supervelozes. Neste fim de semana de estreia, Transformers 4: A era da extinção foi visto por 2,5 milhões de brasileiros e arrecadou R$ 36 milhões. No mesmo período, em outros 53 países, fez US$ 81 milhões (R$ 180 milhões). Nem a longa pré-estreia de duas semanas nem as 2h34 de duração impediram o título de ter a maior bilheteria de abertura da franquia no país.

Quarto diretor em arrecadação de Hollywood, o californiano sabe o que faz: três dias depois da final da Copa do Mundo, desembarcou no Rio de Janeiro com o produtor Lorenzo di Bonaventura (Terapia de risco, 2013) para um tête-a-tête com os brasileiros. Como em outras 25 cidades nas quais pessoalmente apresentou o rebento, mandou fechar complexos de cinemas, os encheu de fãs, assinou autógrafos, posou para selfies.

Os coprotagonistas Jack Reynor (Glassland, 2014, e Macbeth, 2015) e Nicola Peltz (O último mestre do ar, 2010), que concorreram com outros 500 colegas pelo papel, também vieram e foram “dirigidos” por Bay na conversa com jornalistas, como se estivessem no quinto filme da saga, que - aliás - pode ser rodado no Brasil. “Já pensei em filmar no Rio, quem sabe na próxima?”, provocou o diretor.

“Mas é preciso escolher cidades que ofereçam infraestrutura”, completou Bonaventura, confirmando que a China deixou duas produtoras à disposição de Transformers, abriu portas, interditou ruas - que, claro, foram aos ares, graças a quatro dias de trabalho pesado de computação gráfica. O restante foi captado em cinco meses de filmagens, toneladas de explosivos e muita correria, para apresentar autobots e dinobots da maneira mais realista possível.

“Só penso em Transformers e brinco que, se eu morrer, ninguém tem como terminar o filme”, divertiu-se. E, ao ser perguntado se sua fatia da bilheteria compensava, afirmou categórico que colocou a carreira em risco para fazer o primeiro filme. “Agora eles precisam pagar o preço”, riu.

*A editora-assistente viajou ao Rio de Janeiro a convite da Paramount

Números

16.181
pernambucanos viram Transformers só nas salas da rede UCI no Recife

1,1 mil
salas brasileiras exibem o filme

Machucados
"Falaram que eu quebrei as costelas, mas, na verdade, cai de costas em uma cena de explosão e desloquei duas costelas. Por um momento doeu muito, fiquei sem conseguir respirar, mas um médico me torceu todo e fiquei bem”.
Jack Reynor, 22 anos, intérprete de Shane Dyson

"Cresci com seis irmãos, estou acostumada a toda essa dose extra de energia masculina. Além do mais, sempre fui bem molequinha, cresci jogando hóquei no gelo. Então, no final das contas foi bem divertido”.
Nicola Peltz, 19 anos, intérprete de Tessa Yeager

Aprendizado
"Fiz alguns outros filmes neste ano, mas Michael Bay me ensinou que há valor em um filme gigante, em uma franquia. O que ela faz é dar oportunidade a milhões de pessoas de passarem duas horas em um cinema, deixando de lado o que as esteja incomodando. O que Michael Bay faz, em minha opinião, é utilidade pública”.

Jack Reynor sobre Michael Bay

"Mark foi um mentor, daí eu ter tido tanta sorte. E tivemos espaço para improvisação no set. Eu falava: “isso eu falaria para meu pai de outra forma’”.

Nicola Peltz sobre Mark Wahlberg, seu pai no filme

Cena difícil

"A cena em que eu fugia de ré. Tinham muitas pessoas envolvidas e alguém poderia se machucar”.
Jack Reynor

"Foi o filme que mais me exigiu, em termos físicos. Por um mês e meio fiz boxe, e treinos físicos, pela exigência demasiada das cenas de corrida. Sempre ouvi da ligeireza adotada pela televisão, mas quando fui para o set de Transformers,
nada pode ser comparado. Bay tem um ritmo alucinante”.
Nicola Peltz

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