Los Nobles chama a atenção pela diversidade de tramas menores no enredo
O filme de Luis Buñuel traz boas piadas e bons atores
Ricardo Daehn
Publicação:07/11/2014 06:30Atualização: 06/11/2014 14:00
A segunda bilheteria mais rentável do México, no ano passado, pode até acusar uma origem grandiosa — já que teve por inspiração um filme de Luis Buñuel (El gran Calavera, 1949). Verdade seja dita: trata-se de uma diversão ligeira, mas eficiente, da qual todos saem ilesos, do realizador aos espectadores. O fiapo de drama atrelado aos mexicanos pode ser pressentido na sinopse: um endinheirado pai, o viúvo empresário Germán (Gonzalo Vega), pretende dar uma lição na perdulária prole.
O filme de Gary Alazraki, estreante em longas, ganha certo brilho não apenas pelo empenho dos atores (todos equiparados em talento), mas também pela diversidade de tramas menores (orquestradas para se conectarem, sem acusar nada forçado, entretanto). Entre o escracho assumido e um sentimentalismo moderado, Alazraki cumpre a promessa inicial: propiciar boas risadas.
O diretor estreante Gary Alazraki foi buscar inspiração no mestre Luis Buñuel
A segunda bilheteria mais rentável do México, no ano passado, pode até acusar uma origem grandiosa — já que teve por inspiração um filme de Luis Buñuel (El gran Calavera, 1949). Verdade seja dita: trata-se de uma diversão ligeira, mas eficiente, da qual todos saem ilesos, do realizador aos espectadores. O fiapo de drama atrelado aos mexicanos pode ser pressentido na sinopse: um endinheirado pai, o viúvo empresário Germán (Gonzalo Vega), pretende dar uma lição na perdulária prole.
Saiba mais...
Concorrente derrotado na categoria de roteiro adaptado no importante prêmio Ariel, Los nobles: Quando os ricos quebram a cara se desenrola com inicial previsibilidade. Na fita, Bárbara (Karla Souza), um dos rebentos de Germán, acredita amar Peter (Carlos Gascón) enquanto os dois irmãos Carlos (Juan Pablo Gil) e Javi (Luis Gerardo Méndez, de Cantinflas) parecem mais interessados em destruir as parcas possibilidades profissionais que têm pela frente.O filme de Gary Alazraki, estreante em longas, ganha certo brilho não apenas pelo empenho dos atores (todos equiparados em talento), mas também pela diversidade de tramas menores (orquestradas para se conectarem, sem acusar nada forçado, entretanto). Entre o escracho assumido e um sentimentalismo moderado, Alazraki cumpre a promessa inicial: propiciar boas risadas.