Irmã Dulce é marcado por boas interpretações e história comovente
A religiosa baiana é interpretada pelas atrizes Bianca Comparato e Regina Braga
Juliana Figueiredo
Publicação:28/11/2014 06:03
Irmã Dulce é dona de uma história impressionante. Durante os 77 anos que viveu, a religiosa baiana moveu montanhas para ajudar os necessitados. Em plena década de 1940, época em que havia muitas barreiras às mulheres, a beata enfrentou o descaso de políticos e a resistência dentro da própria Igreja para colocar em prática aquilo em que acreditava.
As atrizes Bianca Comparato e Regina Braga, que dão vida à protagonista em momentos distintos da vida, conseguem representar com mérito a força dessa mulher na cinebiografia.
Dirigido por Vicente Amorim (Corações sujos, Um homem bom) e roteirizado por L.G. Bayão e Anna Muylaert, o filme não esconde as polêmicas com o catolicismo, embora o embate pareça ter sido suavizado para agradar a plateias variadas.
Regina Braga entra na segunda fase do filme e não deixa a desejar
Irmã Dulce é dona de uma história impressionante. Durante os 77 anos que viveu, a religiosa baiana moveu montanhas para ajudar os necessitados. Em plena década de 1940, época em que havia muitas barreiras às mulheres, a beata enfrentou o descaso de políticos e a resistência dentro da própria Igreja para colocar em prática aquilo em que acreditava.
As atrizes Bianca Comparato e Regina Braga, que dão vida à protagonista em momentos distintos da vida, conseguem representar com mérito a força dessa mulher na cinebiografia.
Saiba mais...
O trabalho de Bianca, em especial, é notável. A carioca de 29 anos, que se destacou em 2013 ao estrelar o longa Somos tão jovens e as séries A menina sem qualidades e Sessão de terapia, mostrou mais uma vez por que é uma das melhores atrizes de sua geração. Ela introduz a história da beata com tal perfeccionismo — na voz, nos gestos, no olhar — que consegue refletir com precisão quem foi esta mulher frágil fisicamente, mas de alma forte. Regina Braga também não faz feio ao viver a protagonista a partir dos 45 anos e dar prosseguimento a episódios que foram desencadeados na primeira fase sem perder a sintonia com o trabalho de Bianca.Dirigido por Vicente Amorim (Corações sujos, Um homem bom) e roteirizado por L.G. Bayão e Anna Muylaert, o filme não esconde as polêmicas com o catolicismo, embora o embate pareça ter sido suavizado para agradar a plateias variadas.