Brasília-DF,
19/ABR/2024

Longa nacional, O segredo dos diamantes, tem atuação problemática

Um arranjo de cinema feito assim precisa de um vilão estereotipado providenciado pelo dono do antiquário interpretado por Rui Rezende

Diminuir Fonte Aumentar Fonte Imprimir Corrigir Notícia Enviar
Yale Gontijo Publicação:19/12/2014 06:00
Atuação do trio protagonista é um dos problemas do filme (Estevam Avellar/Divulgação)
Atuação do trio protagonista é um dos problemas do filme

O cinema nacional claramente tem tentado apontar a bússola para gêneros até hoje pouco explorados no país. O diretor mineiro Hélvecio Ratton (Menino maluquinho: o filme) se reporta ao público adolescente em O segredo dos diamantes.

Um acidente automobilístico força o encontro de um garoto de cidade grande, Ângelo (Matheus Abreu), com a dupla de interioranos Carlinhos (Alberto Gouvea) e Júlia (Rachel Pimentel) numa amizade forçada pelas circunstâncias.

Percorrendo as ruas de um passado colonial, os três tentarão confirmar a lenda centenária gerada pela figura do padre Oliveira — falecido há cerca de 200 anos — , que teria escondido diamantes em algum ponto da cidade. Para encontrá-los é necessário juntar três pistas misteriosas. Um arranjo de cinema feito assim precisa de um vilão estereotipado providenciado pelo dono do antiquário interpretado por Rui Rezende.



A aventura teen com certa dose de nostalgia oitentista esbarra em um roteiro simplista e na atuação do trio de jovens atores, um tanto quanto problemática (para dizer o mínimo).

Os jovens dos anos 2000 — geração bem menos ingênua do que aquela que acompanhou Os goonies (1985) e Conta comigo (1986), dois títulos americanos que claramente inspiraram o brasileiro — sentirão ainda mais as fraquezas da película.


COMENTÁRIOS

Os comentários são de responsabilidade exclusiva dos autores.

CINEMA

TODOS OS FILMES [+]

EVENTOS






OK

BARES E RESTAURANTES