Operação Big Hero traz o universo de super-heróis para um novo contexto
Baseada em HQ,o assunto principal é a afeição fraternal
Adriana Izel
Publicação:26/12/2014 06:50Atualização: 24/12/2014 10:41
A nova animação da Disney, criada em parceria com a Marvel, segue a recente tendência do estúdio de apostar em abordagens diferentes nos desenhos. Apesar de ser baseada em uma história em quadrinhos homônima, Operação big hero não é um clássico filme de super-heróis. Há, sim, a luta do bem contra o mal, mas em segundo plano.
Assim, surge, pela primeira vez na tela, o robô Baymax, protótipo criado com o objetivo de combater doenças de seus pacientes e incapaz de matar. O simpático robô, que lembra o Zé Gotinha (personagem da campanha de vacinação no Brasil), rouba a cena graças aos efeitos visuais — outro trunfo da animação — que deram leveza e uma sensação de movimento e de textura à fita.
O “fofinho” Baymax volta a aparecer depois de Hiro Hamada ver o irmão mais velho morrer em um incêndio. Ainda em luto, o jovem é surpreendido pelo robô, que, ao perceber o momento de dor de Hiro, diz que não desligará enquanto o paciente não se sentir completamente bem.
A partir daí começam as aventuras da dupla e o protagonista descobre que alguém roubou suas ideias tecnológicas. Para enfrentar o inimigo, ele usa Baymax como um atrapalhado combatente e os amigos como super-heróis.
A surpresa em relação ao vilão é um ponto crucial e revelador sobre a história, que foi feita para ser assistida tanto por crianças como por adultos, abusando do bom humor, característica presente em muitos filmes da Marvel.
Uma dica: se você é apressado, fique para assistir à cena extra após os créditos finais. Ela, sem dúvidas, é um agrado aos fãs de HQs.
Você sabia?
A animação conta com vozes de brasileiros bastante conhecidos. Com exceção dos protagonistas, que são feitos por dubladores profissionais, os super-heróis são dublados por artistas de sucesso. É o caso de Marcos Mion (Fred), Fiorella Mattheis (Honey Lemon), Robson Nunes (Wasabi) e Kéfera Buchmann (GoGo Tomago).
Durante a estreia do filme em São Paulo em um evento de cultura pop, o diretor Don Hall revelou que foram utilizados recursos de som, de imagem e de computação gráfica tridimensional para compor o robô, que, inclusive, teve uma consultoria de um pesquisador especializado em robótica e é inspirado em “robóticas macias” da Universidade Carnegie Melton. “Queríamos que o Baymax se tornasse algo único por conta da importância dele na história”, explica.
Amizade entre o robô Baymax e o protagonista Hiro Hamada é um dos pilares da história
A nova animação da Disney, criada em parceria com a Marvel, segue a recente tendência do estúdio de apostar em abordagens diferentes nos desenhos. Apesar de ser baseada em uma história em quadrinhos homônima, Operação big hero não é um clássico filme de super-heróis. Há, sim, a luta do bem contra o mal, mas em segundo plano.
Saiba mais...
O assunto principal é a afeição fraternal. O contexto é abordado quando o protagonista Hiro Hamada, gênio de 14 anos, é apresentado ao espectador. Mesmo sendo um jovem muito inteligente, ele usa os conhecimentos para participar de lutas ilegais com robôs. Como uma forma de tirar o irmão desse caminho, Tadashi Hamada apresenta ao caçula seu mais recente invento no Instituto de Tecnologia de San Fransokyo, cidade fictícia onde se passa a animação.Assim, surge, pela primeira vez na tela, o robô Baymax, protótipo criado com o objetivo de combater doenças de seus pacientes e incapaz de matar. O simpático robô, que lembra o Zé Gotinha (personagem da campanha de vacinação no Brasil), rouba a cena graças aos efeitos visuais — outro trunfo da animação — que deram leveza e uma sensação de movimento e de textura à fita.
O “fofinho” Baymax volta a aparecer depois de Hiro Hamada ver o irmão mais velho morrer em um incêndio. Ainda em luto, o jovem é surpreendido pelo robô, que, ao perceber o momento de dor de Hiro, diz que não desligará enquanto o paciente não se sentir completamente bem.
A partir daí começam as aventuras da dupla e o protagonista descobre que alguém roubou suas ideias tecnológicas. Para enfrentar o inimigo, ele usa Baymax como um atrapalhado combatente e os amigos como super-heróis.
A surpresa em relação ao vilão é um ponto crucial e revelador sobre a história, que foi feita para ser assistida tanto por crianças como por adultos, abusando do bom humor, característica presente em muitos filmes da Marvel.
Uma dica: se você é apressado, fique para assistir à cena extra após os créditos finais. Ela, sem dúvidas, é um agrado aos fãs de HQs.
Você sabia?
A animação conta com vozes de brasileiros bastante conhecidos. Com exceção dos protagonistas, que são feitos por dubladores profissionais, os super-heróis são dublados por artistas de sucesso. É o caso de Marcos Mion (Fred), Fiorella Mattheis (Honey Lemon), Robson Nunes (Wasabi) e Kéfera Buchmann (GoGo Tomago).
Durante a estreia do filme em São Paulo em um evento de cultura pop, o diretor Don Hall revelou que foram utilizados recursos de som, de imagem e de computação gráfica tridimensional para compor o robô, que, inclusive, teve uma consultoria de um pesquisador especializado em robótica e é inspirado em “robóticas macias” da Universidade Carnegie Melton. “Queríamos que o Baymax se tornasse algo único por conta da importância dele na história”, explica.