Brasília-DF,
20/ABR/2024

Amor, plástico e barulho surpreende com atuação de atores jovens

O filme nfiltra-se nos bastidores de produção da música brega para apresentá-los sem afetação ou filtros de sofisticação

Diminuir Fonte Aumentar Fonte Imprimir Corrigir Notícia Enviar
Yale Gontijo Publicação:23/01/2015 09:30

Atrizes proporcionam um verdadeiro duelo de talento na tela (Aroma Filmes/Divulgação)
Atrizes proporcionam um verdadeiro duelo de talento na tela

A primeira ficção em longa-metragem da pernambucana Renata Pinheiro (diretora do documentário Praça Walt Disney), Amor, plástico e barulho é essencialmente tropical.

A fita infiltra-se nos bastidores de produção da música brega para apresentá-los sem afetação ou filtros de sofisticação. Vivendo na periferia de Recife, um grupo de artistas pobres produz cultura à margem da indústria.

Tudo feito com a típica autossuficiência dos gêneros marginalizados brasileiros, como o prórprio brega e o funk carioca. A trupe utiliza munição purpurinada para atingir o gosto das elites, eternamente revestidas pela negação de boa parte do espírito brasileiro.



Neste universo ao mesmo tempo festivo e competitivo, duas gladiadoras se empenham num duelo de interpretações femininas. Nash Laila é Shelly, uma iniciante com pretensões de assumir o protagonismo das apresentações da banda em que Jaqueline (Maeve Jinkings) atua como cantora principal.

Maeve Jinkings (O som ao redor) prova que é uma melhores atrizes jovens do cinema brasileiro, enquanto Laila (Tatuagem) desponta como estrela do cinema autoral no Brasil.

COMENTÁRIOS

Os comentários são de responsabilidade exclusiva dos autores.

CINEMA

TODOS OS FILMES [+]

EVENTOS






OK

BARES E RESTAURANTES