Brasília-DF,
12/DEZ/2024

Caminhos da floresta traz o mundo dos contos de fadas em forma de musical

Confira a crítica sobre o filme do diretor Rob Marshall

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Ricardo Daehn Publicação:30/01/2015 07:30Atualização:30/01/2015 09:27
Concorrendo ao Oscar, Meryl Streep repete a fórmula de O diabo veste Prada (Estúdios Disney/Divulgação)
Concorrendo ao Oscar, Meryl Streep repete a fórmula de O diabo veste Prada

O diretor Rob Marshall sabe deixar marcas: com os excessos de Nine e Chicago, conduz Caminhos da floresta. Muitas tramas paralelas reinam sob o filme que não dispensa um tom teatral. Os personagens se acotovelam por uma pontinha de relevância na subversão de clichês do mundo dos contos de fadas em forma de musical.

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O aspecto renovador, por sorte, habita o destino dos personagens dos irmãos Grimm aglomerados no filme. Em elaborados cenários, um padeiro (James Corden) e a mulher dele (Emily Blunt) devem coletar prendas para reverter uma maldição.

Apresentados com tons acima, surgem os involuntários colaboradores na empreitada: de Cinderela a Chapeuzinho Vermelho, passando por Rapunzel. Na cola de todos, uma bruxa (Meryl Sreep quase num repeteco de O diabo veste Prada).

Temas como morte, membros decepados e traições conjugais, pelo talento dos envolvidos, se integram ao gosto dos espectadores menores. Nas melhores cenas, Chris Pine e Billy Magnussen brilham, num dueto (Agonia) sobre príncipes subestimados, e o gaaiato Johnny Depp empaca, vivendo o Lobo Mau testado pela sagacidade de Chapeuzinho (a talentosa Lilla Crawford).

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