Longa Kingsman - serviço secreto lança mão da metalinguagem para fazer humor
A trilha sonora do longa estrelado por Colin Firth e Samuel L. Jackson também chama a atenção
Ricardo Daehn
Publicação:06/03/2015 06:00Atualização: 05/03/2015 14:53
O repertório musical de Kingsman, que inclui Dire Straits, Give it up e Slave to love, dá indícios da misturada de referências e imagens retrô incorporadas pelo diretor Matthew Vaughn. Ordenados numa corporação que faz arremedo da gentileza e do poder de unidade dos Cavalheiros da Távola Redonda, os protagonistas são espiões, além de candidatos a esse posto.
Se a trama parecer familiar - algo como um misto de Homens de preto e filmes de 007 -, vale a ressalva de que Vaughn está apoiado pelos hábeis parceiros da reciclagem: a roteirista Jane Goldman (da franquia X-Men) e o mesmo colega na criação de Kick-Ass (2010) Mark Millar. A premissa do humor já desponta nessas colaborações que potencializam algumas pontuações de Kingsman à la Guy Ritchie e Quentin Tarantino. Singulares explosões de cabeças, agressões a multidões dentro de uma igreja e o vilão de Samuel L. Jackson, dono de artefatos de última geração e de uma língua presa, garantem o humor de teor radical.
Filme de espião que se preza, Kingsman junta um time de peso: tem Michael Caine, o chefão, e Mark Strong como o orientador de agentes trainees. Cheio de metalinguagem, o filme faz valer paralelos com fitas como Os Vingadores (1998), Inspetor Bugiganga (1998) e Indiana Jones e a última cruzada (1989).
Uma alucinante corrida de carros está entre os pontos originais do filme que, na trama, faz valer uma máxima do agente Harry Hart: "A conduta define o homem". Piadas internas (a de My fair lady é um achado), com tiradas em cima dos personagens Jack Ryan, Bond e Bourne, também dão um colorido ao filme que traz tipos femininos como Gazelle (Sofia Boutella), espécie de mulher-robô, e Roxy (Sophie Cookson).
Confira o trailer de Kingsman: Serviço Secreto:
O elenco de peso é um dos trunfos da comédia
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No enredo, há dívida a ser paga por Harry Hart (Colin Firth). Uma ação desastrosa no Oriente Médio rendeu o compromisso com o órfão Eggsy (Taron Egertonque) que sequer lhe conhece.Se a trama parecer familiar - algo como um misto de Homens de preto e filmes de 007 -, vale a ressalva de que Vaughn está apoiado pelos hábeis parceiros da reciclagem: a roteirista Jane Goldman (da franquia X-Men) e o mesmo colega na criação de Kick-Ass (2010) Mark Millar. A premissa do humor já desponta nessas colaborações que potencializam algumas pontuações de Kingsman à la Guy Ritchie e Quentin Tarantino. Singulares explosões de cabeças, agressões a multidões dentro de uma igreja e o vilão de Samuel L. Jackson, dono de artefatos de última geração e de uma língua presa, garantem o humor de teor radical.
Filme de espião que se preza, Kingsman junta um time de peso: tem Michael Caine, o chefão, e Mark Strong como o orientador de agentes trainees. Cheio de metalinguagem, o filme faz valer paralelos com fitas como Os Vingadores (1998), Inspetor Bugiganga (1998) e Indiana Jones e a última cruzada (1989).
Uma alucinante corrida de carros está entre os pontos originais do filme que, na trama, faz valer uma máxima do agente Harry Hart: "A conduta define o homem". Piadas internas (a de My fair lady é um achado), com tiradas em cima dos personagens Jack Ryan, Bond e Bourne, também dão um colorido ao filme que traz tipos femininos como Gazelle (Sofia Boutella), espécie de mulher-robô, e Roxy (Sophie Cookson).
Confira o trailer de Kingsman: Serviço Secreto: