Rodrigo Santoro salva trama fajuta; confira a crítica de Golpe duplo
No elenco também Will Smith e Margot Robbie
Ricardo Daehn
Publicação:13/03/2015 06:01
Depois de tratarem com sucesso da comédia Amor a toda prova e de arriscarem alto com um raro papel reservado a Jim Carrey, em O golpista do ano, os diretores e roteiristas Glenn Ficarra e John Requa se cercaram do astro Will Smith.
Num primeiro momento, dada a agilidade de trapaças encenadas e postas em prática nos quarteirões norte-americanos, o filme tem algo do interessante Truque de mestre (estrelado por Jesse Eisenberg). Desde o título - chocho e óbvio - Golpe duplo carrega alguma fajutice.
Quem se salva é Rodrigo Santoro, no papel de Garríga, tipo fundamental para as complicações embutidas na trama, deslocada para Buenos Aires, em que situações inverossímeis se avolumam. Para quem curte velocidade, ao menos há garantia de movimentação, com as cenas no autódromo e no estádio de futebol, ambiente em que o ator BD Wong desponta, em hilária sequência referenciada pela música Sympathy for the devil.
Três perguntas // Rodrigo Santoro
Na ida ao exterior, houve colega que desse respaldo ou macetes?
Nessa imersão, não houve ator ou diretor que, particularmente, dessem dicas. Não tenho nada de específico, para contar, não. Aprendi tudo, ao longo da estrada. Dou muito valor pra cada filme que fui fazendo: me importam as experiências, mais do que os resultados.
Qual o segredo de se manter na meca do cinema?
Fui plantando sementes, conhecendo o mercado devagar, e me inserindo de maneira mais sólida e que melhor fizesse sentido para mim. Tive sempre a possibilidade de trabalhar com muito artista interessante. O que sempre pude observar nos grandes atores foi a dedicação e o compromisso, isso independente de construir uma carreira. Depois de escolher o projeto, vem a responsabilidade de dar vida àquele personagem.
Golpe duplo fala também de tecnologia. Como você se relaciona com o tema?
Uso muito a internet para pesquisa, acho uma ferramenta imensurável, para isso: ter acesso ao mundo inteiro e poder trabalhar. E-mails também me ajudam muito. Eu não participo de nenhuma rede social. Não tenho nada contra: acho que faz parte da realidade que estamos vivendo. Acho que é preciso só ter cautela, em saber como usar - como tudo na vida. Também amadureço a ideia de entrar no circuito: até hoje, eu não me aventurei - me preencho de outra forma. A internet, pra mim, é trabalho, informação, pesquisa e diversão, às vezes.
Confira o trailer de Golpe duplo:
O brasileiro Rodrigo Santoro se destaca em roteiro inverossímil
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Cumprida a proposta de escalonar aventura e doses de reviravoltas, não há espaço para inventividade em Golpe duplo. Tendo por cicerone o espertalhão Nicky (Smith), a trama avança na pretensão da iniciante Jess (Margot Robbie) estabelecer-se como uma aprendiz de vigarista.Num primeiro momento, dada a agilidade de trapaças encenadas e postas em prática nos quarteirões norte-americanos, o filme tem algo do interessante Truque de mestre (estrelado por Jesse Eisenberg). Desde o título - chocho e óbvio - Golpe duplo carrega alguma fajutice.
Quem se salva é Rodrigo Santoro, no papel de Garríga, tipo fundamental para as complicações embutidas na trama, deslocada para Buenos Aires, em que situações inverossímeis se avolumam. Para quem curte velocidade, ao menos há garantia de movimentação, com as cenas no autódromo e no estádio de futebol, ambiente em que o ator BD Wong desponta, em hilária sequência referenciada pela música Sympathy for the devil.
Três perguntas // Rodrigo Santoro
Na ida ao exterior, houve colega que desse respaldo ou macetes?
Nessa imersão, não houve ator ou diretor que, particularmente, dessem dicas. Não tenho nada de específico, para contar, não. Aprendi tudo, ao longo da estrada. Dou muito valor pra cada filme que fui fazendo: me importam as experiências, mais do que os resultados.
Qual o segredo de se manter na meca do cinema?
Fui plantando sementes, conhecendo o mercado devagar, e me inserindo de maneira mais sólida e que melhor fizesse sentido para mim. Tive sempre a possibilidade de trabalhar com muito artista interessante. O que sempre pude observar nos grandes atores foi a dedicação e o compromisso, isso independente de construir uma carreira. Depois de escolher o projeto, vem a responsabilidade de dar vida àquele personagem.
Golpe duplo fala também de tecnologia. Como você se relaciona com o tema?
Uso muito a internet para pesquisa, acho uma ferramenta imensurável, para isso: ter acesso ao mundo inteiro e poder trabalhar. E-mails também me ajudam muito. Eu não participo de nenhuma rede social. Não tenho nada contra: acho que faz parte da realidade que estamos vivendo. Acho que é preciso só ter cautela, em saber como usar - como tudo na vida. Também amadureço a ideia de entrar no circuito: até hoje, eu não me aventurei - me preencho de outra forma. A internet, pra mim, é trabalho, informação, pesquisa e diversão, às vezes.
Confira o trailer de Golpe duplo: