Clássico dos contos de fadas, Cinderela estreia nos cinemas; confira
A obra é estrelada por Lily James e Cate Blanchett
Ricardo Daehn
Publicação:27/03/2015 06:00Atualização: 26/03/2015 14:05
Há 25 anos, quando emplacou uma reanimação de Henrique V nas telas, o diretor Kenneth Branagh foi comparado ao perfeccionista Laurence Olivier. Exageros à parte, numa trilha singular, o britânico recentemente tem se aventurado com sucesso em campos distintos, caso das reciclagens introduzidas para o filme de Thor e para o espião de Operação sombra: Jack Ryan. Credenciais das boas, portanto, para um retoque em Cinderela, consagrada obra com o selo da Disney.
Há estranhamento no excesso de mortes na trama que cerca Ella (Lily James, de Downton Abbey), sempre com algo "de mágico" no cotidiano embalado por coragem e gentileza.
A donzela, no roteiro assinado por Chris Weitz - que, não por acaso, com o ator mexicano Demián Bichir, realizou Uma vida melhor -, viverá de remendos e com inabalável dignidade.
"Ordinária" e "assanhada" são os predicados encontrados na polpuda facção da narrativa entregue aos talentos de duas irmãs de ocasião (caricatas, na medida) e da madrasta (Cate Blanchett, a angulosa e pérfida "madame").
Grande parte da mensagem positiva do filme reside na pergunta do príncipe (Richard Madden): "Quem é você, de verdade?", feita para Ella. Entre gatos (onde Lúcifer é um achado) e ratos, e tristes momentos de solidão no sótão, a moça irradia uma invejável persistência, para se provar única.
Com atores do porte de Derek Jacobi e Helena Bonham-Carter (a bizarra fada-madrinha), Branagh faz a festa e, mais ainda, quando entram em cena dois momentos únicos proporcionados pelo cinema: a sequência da dança (quase uma homenagem a O rei e eu) e toda a sorte de transformações para a ida ao baile de gala.
Bônus
Maior faturamento bruto para uma animação (estimados US$ 1,3 bilhão), Frozen - Uma aventura congelante coloca um subproduto, em forma de curta (Frozen: febre congelante), antecedendo cada sessão de Cinderela.
Confira o trailer de Cinderela:
A tradicional personagem dos desenhos ganha interpretação de Lily James
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Repaginada para o recente Caminhos da floresta, a Cinderela de Branagh, por sorte, transborda vitalidade, mesmo sem apelos fáceis de 3D e de infidelidades em relação ao original.Há estranhamento no excesso de mortes na trama que cerca Ella (Lily James, de Downton Abbey), sempre com algo "de mágico" no cotidiano embalado por coragem e gentileza.
A donzela, no roteiro assinado por Chris Weitz - que, não por acaso, com o ator mexicano Demián Bichir, realizou Uma vida melhor -, viverá de remendos e com inabalável dignidade.
"Ordinária" e "assanhada" são os predicados encontrados na polpuda facção da narrativa entregue aos talentos de duas irmãs de ocasião (caricatas, na medida) e da madrasta (Cate Blanchett, a angulosa e pérfida "madame").
Grande parte da mensagem positiva do filme reside na pergunta do príncipe (Richard Madden): "Quem é você, de verdade?", feita para Ella. Entre gatos (onde Lúcifer é um achado) e ratos, e tristes momentos de solidão no sótão, a moça irradia uma invejável persistência, para se provar única.
Com atores do porte de Derek Jacobi e Helena Bonham-Carter (a bizarra fada-madrinha), Branagh faz a festa e, mais ainda, quando entram em cena dois momentos únicos proporcionados pelo cinema: a sequência da dança (quase uma homenagem a O rei e eu) e toda a sorte de transformações para a ida ao baile de gala.
Bônus
Maior faturamento bruto para uma animação (estimados US$ 1,3 bilhão), Frozen - Uma aventura congelante coloca um subproduto, em forma de curta (Frozen: febre congelante), antecedendo cada sessão de Cinderela.
Confira o trailer de Cinderela: