Dólares de Areia traz Geraldine Chaplin em trama que aborda temática sexual
Selecionado para o Festival de Toronto, o longa rendeu ainda prêmios de melhor atriz nos festivais de Havana e de Chicago para a protagonista Gerladine Chaplin
Ricardo Daehn
Publicação:24/04/2015 06:06
Foi com a história de um haitiano em busca de oportunidades (vista em Jean Gentil) que o cineasta mexicano Israel Cárdenas se tornou conhecido no Brasil, ao vencer o prêmio da crítica no Festival de Gramado de 2011. Entre outros temas que explora, o realizador, que chega ao quarto longa-metragem, fala de situações limite e das implicações de exílio, além da dinâmica de estrangeiros que convivem com mix de culturas.
Selecionado para o Festival de Toronto, o longa rendeu ainda prêmios de melhor atriz nos festivais de Havana e de Chicago para a protagonista Gerladine Chaplin (que esteve em Brasília, ano passado, por ocasião do Brazilian Internacional Film Festival). Um roteiro com pegada frouxa é o que diferencia a fita de aparentado, já distante, Ventos de agosto (de Gabriel Mascaro).
Rodado na área de Samaná (paradisíaca porção da República Dominicana), o filme transcorre sem muita emoção, alinha personagens a ambientes naturais e se vale de intérpretes amadores, como Yanet Mojica (na pele da nativa Noeli) e Ricardo Ariel Toribio (Yeremi, na trama).
Um dos pontos interessantes para os brasileiros é a do reverso da moeda, em termos de turismo sexual: o habitante tem menor postura de vítima, precisamente num enredo que se aprofunda em questões de velhice e de solidão.
Além disso, é bastante corajosa a atuação de Geraldine Chaplin que, entre uma dúzia de filmes em andamento e em finalização, se mantém ativa e, na pele de Anne, explora uma relação lésbica, ao mesmo tempo em que retoma, em modesta proporção, o sonho interrompido de ex-estudante da Royal Ballet School.
Confira o trailer de Dólares de areia:
Geraldine Chaplin tem uma atuação consistente na trama
Saiba mais...
Daí ter tomado de empréstimo, com a corroteirsita e codiretora Laura Amelia Guzmán, um texto do francês, de origem argelina, Jean-Noëll Pancrazi, na concepção de Dólares de areia.Selecionado para o Festival de Toronto, o longa rendeu ainda prêmios de melhor atriz nos festivais de Havana e de Chicago para a protagonista Gerladine Chaplin (que esteve em Brasília, ano passado, por ocasião do Brazilian Internacional Film Festival). Um roteiro com pegada frouxa é o que diferencia a fita de aparentado, já distante, Ventos de agosto (de Gabriel Mascaro).
Rodado na área de Samaná (paradisíaca porção da República Dominicana), o filme transcorre sem muita emoção, alinha personagens a ambientes naturais e se vale de intérpretes amadores, como Yanet Mojica (na pele da nativa Noeli) e Ricardo Ariel Toribio (Yeremi, na trama).
Um dos pontos interessantes para os brasileiros é a do reverso da moeda, em termos de turismo sexual: o habitante tem menor postura de vítima, precisamente num enredo que se aprofunda em questões de velhice e de solidão.
Além disso, é bastante corajosa a atuação de Geraldine Chaplin que, entre uma dúzia de filmes em andamento e em finalização, se mantém ativa e, na pele de Anne, explora uma relação lésbica, ao mesmo tempo em que retoma, em modesta proporção, o sonho interrompido de ex-estudante da Royal Ballet School.
Confira o trailer de Dólares de areia: