Filme Uma longa jornada narra romance à moda antiga
Ambientado no interior da Carolina do Norte, o filme mostra o romance improvável entre o peão de rodeio e uma estudante de arte contemporânea
Anna Beatriz Lisbôa - Especial para o Correio
Publicação:01/05/2015 06:02Atualização: 30/04/2015 16:08
O romance parece estar morto no cinema, pelo menos se consideramos as grandes estreias do ano até agora - a incursão softcore pelo mundo do sadomasoquismo promovida por Cinquenta tons de cinza; a pancadaria em alta velocidade de Velozes & furiosos 7; e a batalha entre homens e máquinas que pauta o novo Vingadores.
Ambientado no interior da Carolina do Norte, Uma longa jornada mostra o romance improvável entre o peão de rodeio Luke (Scott Eastwood, feito no mesmo molde do pai, o ator e diretor Clint Eastwood) e Sophia (Britt Robertson), uma estudante de arte contemporânea. Enquanto o loiríssimo casal se apaixona, conhecemos Ira Levinson (Alan Alda), que cruza o caminho dos protagonistas por acidente.
Por meio de cartas, Levinson conta a história de seu romance com Ruth (Oona Chaplin, no flashback), a quem conheceu nos anos 1940.
O filme conta com as características típicas do melodrama "sparksiano": a representação da vida simples das cidades pequenas como a essência da América, protagonistas que traduzem o ideal físico americano (com seus cabelos loiros e olhos azuis), a força da memória e a nostalgia pela Segunda Guerra Mundial, época em que os homens eram heróicos e as mulheres tinham charme.
O roteiro se embaraça ao misturar a narrativa do presente com os flashbacks da juventude de Levinson. Oona Chaplin e Jack Huston ofuscam o jovem casal protagonista da fase atual da história.
Uma longa jornada falha no mesmo ponto em que Diário de uma paixão é bem-sucedido: a articulação entre passado e presente e o carisma dos protagonistas.
Confira o trailer de Uma longa jornada:
Elenco jovem acaba ofuscado pelos veteranos que participam dos flash backs
Saiba mais...
No entanto, o escritor norte-americano Nicholas Sparks - cujos best-sellers originaram filmes como Um amor para recordar (2002), Diário de uma paixão (2004) e Querido John (2010) - ressurge de tempos em tempos para instilar uma dose de romance à moda antiga no circuito.Ambientado no interior da Carolina do Norte, Uma longa jornada mostra o romance improvável entre o peão de rodeio Luke (Scott Eastwood, feito no mesmo molde do pai, o ator e diretor Clint Eastwood) e Sophia (Britt Robertson), uma estudante de arte contemporânea. Enquanto o loiríssimo casal se apaixona, conhecemos Ira Levinson (Alan Alda), que cruza o caminho dos protagonistas por acidente.
Por meio de cartas, Levinson conta a história de seu romance com Ruth (Oona Chaplin, no flashback), a quem conheceu nos anos 1940.
O filme conta com as características típicas do melodrama "sparksiano": a representação da vida simples das cidades pequenas como a essência da América, protagonistas que traduzem o ideal físico americano (com seus cabelos loiros e olhos azuis), a força da memória e a nostalgia pela Segunda Guerra Mundial, época em que os homens eram heróicos e as mulheres tinham charme.
O roteiro se embaraça ao misturar a narrativa do presente com os flashbacks da juventude de Levinson. Oona Chaplin e Jack Huston ofuscam o jovem casal protagonista da fase atual da história.
Uma longa jornada falha no mesmo ponto em que Diário de uma paixão é bem-sucedido: a articulação entre passado e presente e o carisma dos protagonistas.
Confira o trailer de Uma longa jornada: