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24/ABR/2024

'Terremoto: A falha de San Andreas' mostra os EUA destruídos por catástrofes

Com roteiro ágil, mas bem conhecido, a aventura de Brad Peyton não traz novidades

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Maíra de Deus Brito Publicação:29/05/2015 08:00Atualização:29/05/2015 09:17
Com muitas cenas de ação, filme prende a atenção do espectador (Warner/Divulgação)
Com muitas cenas de ação, filme prende a atenção do espectador

A fórmula é conhecida: uma catástrofe nos Estados Unidos, uma família em perigo e o patriotismo americano como a luz no fim do túnel no meio do caos. No filme, o diretor Brad Peyton (Viagem 2: A ilha misteriosa) peca em insistir nesses elementos para mostrar a vida de Ray, piloto de helicóptero especializado em resgates.

Interpretado por Dwayne Johnson, o protagonista tem a vida pessoal transformada quando um terremoto deixa devastada a área entre Los Angeles e São Francisco.

A última cidade, na Califórnia, é a mais atingida pela tragédia e é onde está Blake (Alexandra Daddario), filha de Ray. O piloto fará o possível para salvar a jovem.

O problema está exatamente aí. Nos últimos anos, com o desenvolvimentos das tecnologias, é muito complicado apostar em um roteiro com episódios inverossímeis só para utilizar o 3D.

Há momentos em que a imaginação precisa prevalecer para aceitar certo trechos de Terremoto, principalmente aqueles que envolvem a Baía de São Francisco.

Ironicamente, o formato tridimensional é o quemais funciona nas cenas debaixo d’água. Prédios, pontes e viadutos desmoronam, mas não há nada como as tomadas submersas. É como se o espectador estivesse em um aquário, vendo de perto todo o desenrolar da catástrofe.



O público mais atento e exigente pode se incomodar com alguns problemas de sequência. Depois de inúmeros tremores, as personagens de Alexandra e Carla Gugino (Emma) estão com ferimentos mínimos, que desaparecem num passe de mágica. Além disso, não dá para entender como é possível se manter em cima de um salto alto quando tudo são escombros.

É preciso destacar o roteiro. Marcado por ondas de tensão, ele prende o espectador até o fim do filme. O ritmo de narrativa funciona tão bem que as quase duas horas de projeção fluem no cinema.

Outro ponto positivo é a atuação de Dwayne Johnson. Se comparado aos últimos trabalhos (Velozes & Furiosos 7 e Hércules), ele compõe bem o papel de Ray.
Tags: celular

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