Confira a crítica do longa O Exterminador do Futuro: Gênesis
Filme acerta ao trazer Arnold Schwarzenegger de volta à franquia, porém erra ao apresentar trama complicada
Anna Beatriz Lisbôa - Especial para o Correio
Publicação:03/07/2015 06:16
A trama de O exterminador do futuro (1984) era simples: uma máquina assassina é enviada do futuro para matar a mãe de um líder revolucionário. Para sobreviver, ela contará com a ajuda de um guardião que também chega de uma viagem no tempo. Ao longo de 30 anos - e cinco filmes -, a franquia tornou-se excessivamente complicada, com personagens demais e ação genérica. Após a má recepção dos dois filmes anteriores (O exterminador do futuro - A salvação e O exterminador do futuro 3: A rebelião das máquinas), o diretor Alan Taylor tomou para si a responsabilidade de voltar às origens da saga em O exterminador do futuro: gênesis.
A história, no entanto, tornou-se ainda mais confusa: Gênesis começa no futuro pós-apocalíptico, mas é também um filme de época (reproduzindo em detalhes o início do filme de 1984), até que finalmente estaciona em um futuro próximo, o ano de 2017. Skynet não é mais uma máquina de guerra nuclear, mas uma ameaça digital, na forma de um aplicativo onipresente na vida das pessoas.
O digital, aliás, é o grande inimigo do ciborgue de esqueleto metálico e pele humana interpretado por Arnold Schwarzenegger, desde o genial O exterminador do futuro 2: O julgamento final (1991). A truculência mecânica de Schwarzenegger por pouco conseguiu eliminar o corpo metamorfoseante do aprimorado robô de metal líquido interpretado por Robert Patrick. Neste filme, é um vilão meio homem, meio monstro digital que desafia o ciborgue de cabelos brancos. Ele insiste, mais de uma vez: “Estou velho, não obsoleto.”
Ainda que seja interessante assistir a esse enfrentamento tecnológico, a bizarra cronologia do filme acrescenta complicações desnecessárias. Como Sarah Connor, Emilia Clarke faz o possível para sustentar a personagem criada por Linda Hamilton. De olho no público adolescente (ou até infantojuvenil, já que a classificação indicativa do filme no Brasil é de 12 anos), o longa perde em violência (mas não em pirotecnia), tentando desenvolver uma espécie de drama familiar, já que o Exterminador se transforma em uma inusitada figura paterna para Sarah.
Veja o trailer de O Exterminador do Futuro: Gênesis:

Idas e vindas no tempo complicam o roteiro do longa de Alan Taylor
A história, no entanto, tornou-se ainda mais confusa: Gênesis começa no futuro pós-apocalíptico, mas é também um filme de época (reproduzindo em detalhes o início do filme de 1984), até que finalmente estaciona em um futuro próximo, o ano de 2017. Skynet não é mais uma máquina de guerra nuclear, mas uma ameaça digital, na forma de um aplicativo onipresente na vida das pessoas.
O digital, aliás, é o grande inimigo do ciborgue de esqueleto metálico e pele humana interpretado por Arnold Schwarzenegger, desde o genial O exterminador do futuro 2: O julgamento final (1991). A truculência mecânica de Schwarzenegger por pouco conseguiu eliminar o corpo metamorfoseante do aprimorado robô de metal líquido interpretado por Robert Patrick. Neste filme, é um vilão meio homem, meio monstro digital que desafia o ciborgue de cabelos brancos. Ele insiste, mais de uma vez: “Estou velho, não obsoleto.”
Ainda que seja interessante assistir a esse enfrentamento tecnológico, a bizarra cronologia do filme acrescenta complicações desnecessárias. Como Sarah Connor, Emilia Clarke faz o possível para sustentar a personagem criada por Linda Hamilton. De olho no público adolescente (ou até infantojuvenil, já que a classificação indicativa do filme no Brasil é de 12 anos), o longa perde em violência (mas não em pirotecnia), tentando desenvolver uma espécie de drama familiar, já que o Exterminador se transforma em uma inusitada figura paterna para Sarah.
Veja o trailer de O Exterminador do Futuro: Gênesis: