Brasília-DF,
20/ABR/2024

Novo longa de Chico Teixeira, Ausência, retrata abandono parental

Serginho tem que ocupar o papel de homem da casa e cuidar da mãe e do irmão mais novo

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Ricardo Daehn Publicação:27/11/2015 08:00Atualização:27/11/2015 09:41

 

Com o filme A casa de Alice (2007), o diretor Chico Teixeira mostrou as credenciais do cinema que defende: é feito de não episódios, de dramaturgia esculpida na naturalidade, com estofo de personagens sólidos, críveis, mas que andam em situações alinhadas à vida. Ganhador dos prêmios Kikito (em Gramado), de melhor filme, direção e roteiro, o novo longa do cineasta, Ausência, segue a mesma linha.

 

Vivendo num ambiente tão despojado quanto a carga de afetos que recebe no dia a dia, Serginho (Matheus Fagundes) é um protagonista entregue à rusticidade do filme que encerra uma vivência, mais do que conta enredo. O rapaz se revela um alvo fácil para maiores abusos.

 

Ao combate da sina solitária, o menino tem a presença do paternal professor (Irandhir Santos) e do colega dos corredores da feira Mudinho (Thiago de Matos). Quanto à mãe (a ótima Gilda Nomacce), mais parece filha, dada a dependência e ao fato de se ver como “estragada” por drogas e álcool.

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