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26/ABR/2024

Os 'X-men' terão mais uma grande batalha pela frente

Próximo filme da franquia traz um rastro de destruição de mutantes, que, agora, estão sob outro comando

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Ricardo Daehn Publicação:20/05/2016 07:00Atualização:19/05/2016 15:33
Novos e antigos mutantes entrarão em cena no novo filme da série  (Fox Filmes/Divulgação)
Novos e antigos mutantes entrarão em cena no novo filme da série
 
Além de se render, Magneto (Michael Fassbender), no mais recente filme assinado por Bryan Singer, se dirige, incrédulo e em pânico, a Deus: “É isso que eu sou?”. Como antecedente, Magneto traz um rastro de destruição. Acima do arquiinimigo dos X-Men, paira uma ameça de “fim do mundo”, pelo que detecta a telepata Jean Grey (Sophie Turner, uma atriz sem carisma) na nova produção da Marvel junto à marca da Fox.
 
Na linhagem dos mutantes, Apocalipse (Oscar Isaac) seria uma espécie de embrião dos seres superdotados que, milhares de anos depois de seu surgimento, estariam espalhados pelo mundo. “Nunca senti um poder como esse antes”, trata de alarmar o professor Xavier (James McAvoy), ao perceber o perigo que representará a materialização de En Sabah Nur, vulgo Apocalipse.
 
A bem da verdade, as cenas iniciais de rituais de transferência de poder, em X-Men: Apocalipse, ganham um aspecto gráfico precário. Para compensar, o recrutamento dos integrantes do futuro grupo de heróis é amplo e empolgante, passando por cidades como Ohio, Berlim e países como Polônia e Egito. Numa piada interna — que remete ao mal-sucedido desfecho da trilogia de X-Men, em 2006 — alguns personagens do novo filme saem de sessão de O retorno de Jedi, alfinetando: “O terceiro (filme) é sempre o pior”.
 
Gente decapitada (em série) e afiados cortes em jugulares, definitivamente, não fazem de X-Men: Apocalipse uma diversão para crianças. Com a desculpa de reestruturar um universo dotado de armas e de falsos deuses, virá o ataque de Apocalipse. Alianças inesperadas enriquecem o longa ambientado no governo de Ronald Reagan, ainda cioso dos soldados enterrados pelo Vietnã.
 
Entre uma enorme gama de personagens é patente a descarada preguiça de Jennifer Lawrence, escalada como uma Mística que terá cargo de chefia junto aos X-Men. O espírito de união visto nos quadrinhos, porém, fica ressaltado. Ainda que decepcione, Psylocke (Olivia Munn) é outra das mutantes em cena. Vale a ressalva de que falta complexidade em particularizar cada herói. Isso só não se aplica para Mercúrio (Evan Peters), que aparece em overdose e repeteco. Noturno (Kodi Smit-McPhee), em versão emo, e Fera (Nicolas Hoult), no bojo, são alguns destaques.


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