'Independence day' retorna 20 anos depois com novo ataque
Sem Will Smith, continuação de blockbuster dos anos 1990 mostra o que Hollywood faz de melhor: divertir
Alexandre de Paula- Especial para o Correio
Publicação:24/06/2016 06:30Atualização: 23/06/2016 15:34
Vinte anos atrás, misteriosos alienígenas invadiam a Terra e tentavam exterminar a raça humana. Pois bem, é 2016 e eles voltaram, mas agora com naves muito maiores e armas mais eficazes. Independence day: O ressurgimento chega às telonas para dar continuidade ao sucesso de 1996 e, com uma ou outra particularidade, segue a mesma fórmula do longa inicial, que faturou US$ 807 milhões.
Antes de tudo, é necessário um aviso: o ressurgimento é, como o irmão mais velho, pura diversão, para tanto, recomenda-se desligar os avisos do cérebro de que nada ali faz sentido. Feito isso, é possível aproveitar a exuberância dos efeitos visuais em 3D e a angústia com a batalha pela sobrevivência da humanidade.
Sem Will Smith, o longa acerta em balancear bem a participação das estrelas do primeiro filme com o apoio de novatos, como Liam Hemsworth (Jogos vorazes). Os novos personagens funcionam bem, dão liga e mantêm um tom de novidade em uma história que tem ecos de algo que já vimos o tempo todo (e isso não é um problema).
O americanismo presente no primeiro longa é substituído por uma noção de que todos os humanos precisam se unir em prol de um ideal maior. Os discursos talvez sejam a parte mais fraca do filme. O papo raso incomoda (ainda bem que dura pouco!); melhor ver cidades desmoronando...
Independence day: o ressurgimento é Hollywood em uma de suas melhores formas. Divertido, engraçado na dose certa, cheio de momentos de ação e efeitos mirabolantes, e com uma dose de drama.
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