Brasília-DF,
17/MAR/2024

Novo filme de Anne Fontaine, 'Agnus dei', usa religiosidade

A diretora de 'Coco antes de Chane'l usa elementos religiosos para falar de sacrifícios e mudanças

Diminuir Fonte Aumentar Fonte Imprimir Corrigir Notícia Enviar
Ricardo Daehn Publicação:15/07/2016 07:30Atualização:20/07/2016 15:16
Tom certeiro dos atores dá liga ao longa francês (Agência Febre/Divulgação)
Tom certeiro dos atores dá liga ao longa francês

Ficaria estranha a tradução do mais recente filme de Anne Fontaine, Agnus dei, caso optassem por "Cordeiro de Deus". Mas é numa acepção de sacrifício que a expressão pode ser notada na obra situada na Polônia de 1945. Independente de título, curioso é ver Anne Fontaine, sempre dedicada a filmes com dose de liberdade e controvérsia, associada a algo sacro. Vale lembrar que ela assinou fitas como Lavagem a seco (1997), em que explicitava ménage à trois, e Nathalie X (2003), sobre uma pesada traição.


Depois de Amor sem pecado (2013), detido em relação lésbica, a diretora aposta num filme que observa ritos e preceitos (além de lógica peculiar) em ambiente sagrado. A serviço da Cruz Vermelha, a jovem Mathilde (Lou de Laâge, de Respire) é convocada para auxiliar um grupo de 30 religiosas que, afastadas da sociedade, tiveram a redoma quebrada, com consequências devastadoras.

Clique aqui e confira as sessões do filme
 
Narrado em estrutura clássica —  ao ponto de um Coco antes de Chanel, feito por Anne Fontaine, em 2008 —, o filme trata de um rescaldo para situação irreparável. Enquanto se esgueira de uma relação mais séria com o colega Samuel (Vincent Macaigne, de Dois amigos), Mathilde experimentará um crescimento interior, capaz de testar as convicções pragmáticas.

COMENTÁRIOS

Os comentários são de responsabilidade exclusiva dos autores.

CINEMA

TODOS OS FILMES [+]

EVENTOS






OK

BARES E RESTAURANTES