'Bruxa de Blair - A lenda nunca foi tão real' retorna com terror clichê
Jovens voltam a documentar expedição em filme que espera retomar sucesso de 17 anos atrás
Ricardo Daehn
Publicação:16/09/2016 06:30Atualização: 15/09/2016 20:04
Clichês de filmes de terror pontuam o longa-metragem
“Não entrar depois do anoitecer” é o recado estampado na placa que antecede a vasta floresta Black Hills, situada na assombrosa Burkittsville (Estados Unidos). Mas, no maior dos climas Scooby-Doo, um grupo de jovens teima em embrenhar na mata que serve de cenário para Bruxa de Blair — A lenda nunca foi tão real.
Um deles é James (James Allen McCune), que, apesar de ter perdido a irmã, Heather, naqueles rincões, volta à floresta e insiste em documentar uma nova expedição.
Veja as sessões de Bruxa de Blair — A lenda nunca foi tão real.
Dependente de tecnologia (drone, GPS e afins), o aventureiro grupo de amigos de James inclui Peter (Brandon Scott), Lisa (Callie Hernandez) e Ashley (Corbin Reid). A tarefa de documentar tudo fica com Lisa. O objetivo deles é chegar à casa em que Heather (do primeiro filme, de 1999) teria desaparecido.
A empreitada levará a uma série de recursos manjados para o terror: a bruxa é citada com poderes quase de Medusa (não se deve encará-la); haverá ferimentos, com direito a espasmo muscular; isso sem contar as quedas de árvores a rodo.
Gente desconjuntada, propagação de lendas e mandingas, pelo menos, estão renovadas na trama. Muito pouco para um chamado talento emergente como é o caso do diretor Adam Wingard.