'Rogue one' traz de volta o universo criado por George Lucas
Primeiro spin-off de 'Star wars' apresenta novamente uma protagonista feminina, assim como em 'O despertar da força'
Alexandre de Paula- Especial para o Correio
Publicação:16/12/2016 06:51Atualização: 15/12/2016 17:18
Protagonismo feminino e death troopers, soldados do Império, estão presentes em Rogue one
Muito tempo atrás, em uma galáxia muito, muito distante, um grupo de rebeldes roubou os projetos de uma gigantesca arma construída pelo Império, a Estrela da Morte. Foram eles os responsáveis por dar uma nova esperança de vencer o Lado Negro tempos depois. É essa história que é base de Rogue one, o primeiro spin-off de Star wars a chegar aos cinemas.
Rogue one coloca luz em um dos únicos pontos nebulosos da saga criada por George Lucas: como os rebeldes conseguiram roubar os planos de construção da Estrela da Morte. No primeiro longa lançado, Uma nova esperança (1977), Luke Skywalker consegue destruir, ajudado pela força e por conhecer o projeto da arma, a Estrela com um tiro certeiro.
Rogue one se posiciona entre os episódios III e IV da saga original. É bom lembrar que a cronologia é um tanto confusa, já que George Lucas lançou primeiro os episódios IV, V e VI. Depois vieram os três primeiros e, no ano passado, o sétimo, O despertar da força.
Além de descobrir como foram roubados os planos, em Rogue one o espectador vai entender um pouco melhor como o próprio Império construiu a arma, quem foi o criador e por que ela foi criada. O cientista que desenvolveu o projeto, inclusive, é pai de Jyn Erso, a protagonista do novo longa.
Erso é interpretada por Felicity Jones. Rogue one, assim como O despertar da força, apresenta uma protagonista feminina. No filme, ela vai liderar os rebeldes na missão de conseguir os secretos planos do Império.
Pé no chão
Diferentemente dos longas originais, Rogue one tem bem menos presença da Força e de questões místicas. O longa se assemelha mais a um filme de guerra, de fato, segundo o diretor Gareth Edwards. “O mais complicado foi fazer algo que parecesse um Star wars sem ser de fato. Como se passa em uma realidade sem a mágica jedi, mais realista, me inspirei mais em filmes de guerra do que nos da franquia original”, afirma.